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Política

Governador se reúne com trabalhadores da Educação nesta 2ª

Fabiano Arruda e Paula Vitorino | 15/10/2012 08:59
O governador André Puccineli reunidos com dirigentes da Fetems
O governador André Puccineli reunidos com dirigentes da Fetems

O governador André Puccinelli (PMDB) e integrantes da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) estão reunidos nesta manhã, na Governadoria, para retomar reivindicações da categoria, interrompida desde o mês de abril.

O presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), professor Roberto Leão, também participará da reunião nesta segunda, Dia do Professor.

Os participantes só devem se manifestar após o encontro, que ocorre a portas fechadas.

Segundo o presidente da Fetems, Roberto Magno Botareli, a iniciativa partiu do governador. Ele classificou a reunião como importante. Para a próxima quinta-feira, a categoria prepara um ato público que irá acontecer independente do desfecho apresentado hoje, explica.

O ato vai contra os seis estados, entre eles, Mato Grosso do Sul, responsáveis pela Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) de número 4848, no STF (Supremo Tribunal Federal), que pede a queda do artigo 5º da “Lei do Piso Salarial Nacional”, que concede reajuste aos profissionais conforme o custo-aluno.

A pauta tem na Adin, no pleito pela unificação da carreira, no pedido de cumprimento do 1/3 de hora atividade para o planejamento de aulas nas escolas estaduais e na realização de concurso público para professores e administrativos, as principais reivindicações da categoria junto ao governador.

Sobre a Adin, a classe vai pedir que Puccinelli faça um manifesto ao STF pelo desinteresse do julgamento da ação, que ainda não foi distribuída no Supremo, mas pode voltar à pauta após a análise do Mensalão.

Ainda segundo Botareli, o ato agendado para quinta-feira deve reunir 20 mil pessoas em Campo Grande, contando com participantes de pelo menos outros três estados.

A mesma manifestação já ocorreu no Rio Grande do Sul e, após a Capital, ainda será realizada em Santa Catarina, Goiás, Roraima e Piauí.

Para o presidente da Fetems, caso as negociações com o Governo do Estado “emperrem de vez”, há a possibilidade de não iniciar o ano letivo no ano que vem, no entanto, a hipótese é considerada a última alternativa no processo.

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