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Política

Governo Federal institui projeto para economizar R$ 2 bilhões em dois anos

Carlos Martins | 13/11/2012 12:58
Assessor Valter Correia da Silva (Planejamento) falou sobre "A Eficiência do gasto público"  durante encontro de tribunais de contas (Foto: Minamar Júnior)
Assessor Valter Correia da Silva (Planejamento) falou sobre "A Eficiência do gasto público" durante encontro de tribunais de contas (Foto: Minamar Júnior)

Um Projeto colocado em prática pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão tem como meta promover em dois anos uma economia de cerca de R$ 2 bilhões nos gastos do governo Federal. É o “Projeto Esplanada Sustentável” colocado em prática desde junho deste ano em Brasília com a adesão de todos os ministérios. A partir de janeiro do próximo ano o projeto será estendido para todo o País abrangendo os órgãos vinculados aos ministérios e que estão instalados nos Estados.

O valor representa em torno de 9% de um total anual que se aproxima dos R$ 20 bilhões, dinheiro que a União usa para tocar a máquina administrativa. Estes esforços para reduzir os gastos, evitando os desperdícios, foram explanados pelo chefe da Assessoria Especial para a Modernização da Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Valter Correia da Silva, que abordou o tema “A Eficiência do Gasto Público”, na manhã desta terça-feira dentro da programação do 3º Encontro Nacional dos Tribunais de Contas, que está sendo realizado em Campo Grande.

O foco do projeto é a redução de despesas, reduzindo os desperdícios, nos pagamentos de água e esgoto, energia elétrica, telecomunicações, vigilância, limpeza e conservação, material de consumo e manutenção de bens imóveis. Como forma de incentivo, ministérios e órgãos que atingirem as metas receberão de volta 50% daquilo que for economizado para investirem em melhorias.

“Temos que separar os gastos. Tem o administrativo e o público, que são investimentos em programas como o Bolsa Família e a Previdência. Esses queremos gastar mais, é o gasto bom. Quanto aos gastos administrativos, a ideia é criar programas para fazer contenção”, disse o assessor.

Em outras frentes o ministério já atingiu sucesso na redução de gastos. Na folha de pagamentos, por exemplo, em 2011 foram economizados R$ 543 milhões com a detecção de 120 mil inconsistências cadastrais. Outros R$ 250 milhões foram economizados quando a auditoria descobriu que 10.190 servidores já haviam morrido, mas ainda continuavam na folha de pagamento.

“No ano passado, por exemplo, só em passagens aéreas o governo federal economizou 1 bilhão de reais”, disse Valter Correia da Silva, que ministrou a palestra em substituição a ministra Miriam Belchior, que não veio ao encontro por causa de compromissos em Brasília. Segundo o assessor especial, a parceria do ministério com os tribunais de contas é muito importante. “Os tribunais tem nos ajudado bastante, em apontar irregularidades, em nos trazer relatórios para que possamos aprimorar os controles e a nossa própria execução na gestão”, avaliou.

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