Governo vai cortar comissionados e rever contratos terceirizados
Governador diz que não tem pressa para lançar reforma
O Governo de Mato Grosso do Sul reduzirá o número de funcionários comissionados e pretende rever contratos de serviços terceirizados, como parte de uma reforma administrativa anunciada antes das eleições municipais e, atualmente, em fase de estudos. A confirmação foi feita na manhã desta segunda-feira (7) pelo governador, Reinaldo Azambuja (PSDB).
Segundo o tucano, no entanto, o Executivo "não tem pressa" em executar sua reforma administrativa, que pretende diminuir secretarias e o tamanho do Estado. Ele lembrou que já fez redução de custos no começo da gestão, ou seja, em 2015, mas que fará uma nova rodada de medidas para conter gastos.
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"Não temos pressa para lançar a reforma, estamos olhando o cenário nacional, com a possibilidade de estagnação da economia ou baixíssimo crescimento", disse Azambuja, durante o lançamento da pré-matrícula digital, no auditório da Governadoria. Ele aponta, no entanto, que as medidas são necessárias ao Estado.
"Estamos analisando como poderemos reformar a estrutura administrativa do governo, para economizar recursos. No início da gestão cortamos 30% dos cargos comissionados e agora teremos que cortar mais, porém precisamos ter cuidado, pois já estamos no limite", explicou o governador, ainda sem antecipar os números dos cortes a serem feitos.
Reinaldo adiantou que na mensagem a ser enviada à Assembleia Legislativa constará o detalhamento dos cortes de comissionados, assim como a revisão de terceirizados. O tucano tem dito que uma das principais preocupações ainda é o deficit da Previdência e que o Estado precisa de uma reforma o quanto antes.
Antes de assumir o mandato, Reinaldo em acordo com o então governador André Puccinelli (PMDB), já promoveu sua primeira reforma administrativa, reduzindo de 15 para 13 secretarias, onde algumas pastas deixaram de existir, outras tiveram fusão. Esta será a segunda mudança na estrutura do executivo.