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Política

Grupo cobra reivindicações e promete "ocupar" a Câmara Municipal na quinta

Graziela Rezende e Jéssica Benitez | 03/09/2013 11:24

Duas semanas após estudantes saírem da Câmara Municipal de Dourados, em um protesto de “ocupação” que durou 42 dias, grupos de movimentos populares ameaçam fazer o mesmo na Capital. Vencido o prazo, eles cobram a resposta de um documento com seis reivindicações, que inclui as cópias dos projetos realizados pela casa este ano, além da saída dos vereadores cassados e até a inadimplência da Câmara com relação aos aluguéis atrasados.

O grupo, que convida centenas de pessoas pelas redes sociais, ressalta que enviou um documento para a Câmara no dia 9 de agosto, dando o prazo de 20 dias para uma resposta. Assim que chegaram, quatro jovens foram chamados para conversar com o presidente da Câmara de Vereadores, Mário César (PMDB). A reunião, a portas fechadas, durou mais de uma hora.

“Não tenho a intenção de desmobilizar, apenas quis saber mais sobre o movimento. As reivindicações estão sendo providenciadas e o que chamou a atenção é que se trata de um novo perfil comportamental da população, muito bom para com certos preconceitos que nasceram em uma política antiga”, disse o presidente.

Uma das representantes do movimento voluntário, Rosangela Napoleão, diz que o grupo foi pessoalmente cobrar uma resposta das reivindicações e que não houve tentativa de acabar com o protesto. Questionada sobre a possibilidade dos jovens fazerem o mesmo que ocorreu em Dourados, Napoleão foi irônica. “O que aconteceu lá”, finaliza ela.

“Ocupa Campo Grande”: Os ocupantes pretendem chegar ao local por volta das 8h30 desta quinta-feira (5). O convite no Facebook tem o Movimento Voluntário, Movimento Popular CG, Vem Pra Rua CG e Anonymous Mato Grosso do Sul, no qual centenas de pessoas já confirmaram a presença.

Interior - Em Dourados cerca de 70 estudantes acamparam dentro da Câmara Municipal da cidade por 43 dias. O presidente da Casa, vereador Idanor Machado, chegou a cogitar acionar a Justiça para retirar os manifestantes do local, mas não o fez.

Os universitários chegaram a tirar fotos seminus e ganharam noticiários de todo o Brasil com a atitude. A movimentação foi para redução da tarifa do transporte público.

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