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Política

Grupo para cassar Bernal reúne 20 vereadores na véspera de sessão

Edivaldo Bitencourt e Leonardo Rocha | 12/03/2014 08:59
Concentração na frente da Câmara começou ontem à tarde para participar de sessão de julgamento (Foto: Marcos Ermínio)
Concentração na frente da Câmara começou ontem à tarde para participar de sessão de julgamento (Foto: Marcos Ermínio)

A oposição participou de uma reunião de aproximadamente quatro horas para definir a estratégia e unificar o discurso para cassar o mandato do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP). No encontro, realizado na casa da vereadora Carla Stephanini (PMDB), reuniu 20 vereadores, que estariam fechados para votar a favor do afastamento do chefe do Executivo.

O líder da oposição, Airton Saraiva (DEM), confirmou o encontro e a participação de 20 parlamentares. “É um jogo de xadrez”, disse o democrata, que fez mistério sobre os participantes do encontro.

“Além dos 20, temos três vereadores do outro lado”, garantiu, apostando em mais um racha na pequena base do prefeito. Na abertura da Comissão Processante, Bernal contava com nove vereadores e viu a base encolher com a mudança de lado dos vereadores Chocolate (PP) e Professora Rose (PSDB).

O líder do PMDB, Vanderlei Cabeludo, confirmou o encontro e a participação de 20 vereadores. A reunião terminou por volta das 23h30. Ele garantiu que a cassação de Bernal terá o apoio de 22 vereadores.

Expectativa – A princípio, a base aliada de Bernal dá como certa o voto contra a cassação dos vereadores Zeca do PT, Ayrton Araújo e Marcos Alex, do PT; Luiza Ribeiro (PPS); Cazuza (PP); Gilmar da Cruz (PRB); e Paulo Pedra (PDT).

A oposição conta com os votos dos cinco do PMDB (Cabeludo, Carla Stephanini, Edil Albuquerque, Mario Cesar e Paulo Siufi); três do PSD (Coringa, Chiquinho Telles e Delei Pinheiro); do PSDB (João Rocha e Professora Rocha); do PR (Grazielle Machado e Jamal Sallem); do PTdoB (Flávio César, Eduardo Romero e Otávio Trad); Juliana Zorzo (PSC); Elizeu Dionízio (SDD); Chocolate (PP); Alceu Bueno (PSL), Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), e Airton Saraiva (DEM).

A oposição conta com o voto de Edson Shimabukuro (PTB), que indicou o presidente da Agetran, mas não está contente porque não emplacou os demais cargos na pasta.

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