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Política

Abertura de importação de carne paraguaia evitar circulação de gado, diz André

Marta Ferreira e Wendell Reis | 06/12/2011 12:47

A decisão do Governo Brasileiro de permitir novamente a importação de carne maturada e desossada do Paraguai, em vigor desde o dia 2 de dezembro, vai ajudar nas ações para impedir a circulação do vírus da febre aftosa na região de fronteira, opinou nesta manhã o governador André Puccinelli.

Segundo ele, permitindo a entrada de carne maturada e desossada, o Brasil limita a possibilidade de que o gado circule em pé, o que aumenta a possibilidade de circulação do vírus. O Paraguai teve a comercialização de gado para o Brasil interrompida após o surgimento de um foco de aftosa na fronteira com Mato Grosso do Sul.

A afirmação foi feita durante solenidade na Governadoria essa manhã que reuniu produtores rurais. Presente no evento, o presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária) de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, afirmou que a medida tem pouco impacto no mercado, já que o volume de comercialização é pequeno.

De acordo com ele, é mais uma alternativa para ajudar o Paraguai a escoar sua produção.

Exigências - Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, será autorizada apenas a compra de carnes oriundas de plantas habilitadas à exportação para o Brasil, acompanhadas de certificado sanitário internacional expedido pela autoridade competente que comprove o atendimento de quatro requisitos.

Entre eles estão que as carnes tenham sido obtidas de bovinos que nasceram e foram criados no país de procedência. Além disso, esses animais devem ser originários de áreas incluídas no programa nacional de controle da febre aftosa, em propriedades que não tenham registrado nenhum foco da doença nos 60 dias anteriores. Nenhum caso poderá ter ocorrido também nas proximidades dessas fazendas, num raio de 25 quilômetros, nos 30 dias antecedentes.

A lista de exigências também prevê que todas as carcaças, antes da desossa, devem ter sido submetidas a processo de maturação sanitária em temperatura superior a +2° C, durante um período de pelo menos 24 horas após o abate. Outra exigência é que o pH no centro do músculo dorsal, em cada metade da carcaça, não tenha alcançado valor superior a seis.

A última condição é que a carga tenha sido lacrada pela autoridade competente no país de procedência. O número do lacre deve constar nos documentos oficiais que acompanharão o carregamento.

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