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Política

Isolado, Artuzi não pode falar nem com vereador

Redação | 29/10/2010 10:21

Nem mesmo o vereador Laudir Munaretto (PMDB), presidente da comissão que investiga Ari Artuzi na Câmara de Dourados, conseguiu falar com o prefeito afastado pessoalmente no Presídio Federal.

O parlamentar tinha a intenção de entregar uma notificação sobre o desenvolvimento do processo que pode levar à cassação do mandato de Artuzi. No entanto, ficou por mais de uma hora e meia dentro da unidade prisional e não chegou a ver o interno.

Munaretto foi recebido pela direção do presídio e teve que entregar o documento a ser assinado por Artuzi para os agentes penitenciários.

Eles levaram a notificação até o prefeito e devolveram ao vereador, devidamente assinada.

O vereador, acompanhado pelo procurador jurídico da Câmara, Valdeci Ferreira, saiu de Dourados às 6h30 de hoje e chegou às 9h30 ao presídio. Por determinação do próprio presídio, Ari Artuzi deve ficar isolado por 20 dias, e este prazo ainda está na primeira semana.

Duas comissões foram montadas para investigar os suspeitos de corrupção, uma para o prefeito afastado de Dourados, e outra para investigar o vice dele, Carlinhos Cantor (PR).

O documento levado por Munaretto informa a Artuzi que ele tem dez dias para apresentar defesa, contados a partir do dia 3.

Depois que vencer esse prazo, o relator do processo, vereador Idenor Machado (DEM), vai apresentar o parecer, que pode pedir ou não a cassação do prefeito.

Artuzi perderá definitivamente seus direitos políticos caso seja cassado. Esta foi a decisão tomada esta semana pelo STF (Superior Tribunal Federal), com base na Lei da Ficha Limpa. Para a cassação ser aprovada é preciso que oito vereadores, dos 12, concordem com a medida.

Atualmente, o presídio federal de Campo Grande, onde está Artuzi, possui 208 celas e 107 internos.

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