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Política

Juiz antecipa decisão de rejeitar pedido do MPE para afastar oito vereadores

Flávio Paes | 21/11/2015 19:28

Em decisão que deve publicar segunda-feira, o juiz José Henrique Neiva, substituto da 2ª Vara Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, vai rejeitar o pedido de afastamento por 120 dias de oito vereadores da Capital, solicitado pela Força Tarefa do MPE (Ministério Público Estadual) que investiga uma possível compra de votos no processo de cassação do prefeito Alcides Bernal pela Câmara Municipal em 2013.

O magistrado em postagem nas redes sociais revelou já ter tomado sua decisão mas só a anunciaria na segunda-feira. Entretanto, agora pouco a TV Morena, informou que o magistrado revelou a produção do jornalismo que decidiu rejeitar o pedido do Ministério Público, por entender que as investigações foram iniciada em 2014 e estão próximas de serem concluídas e manter os vereadores não comprometeria em nada o trabalho da força-tarefa. Ele entende que caso se comprove o envolvimento dos vereadores em negociações obter vantagens com a cassação de Bernal, aí então caberia o afastamento.

 O MPE (Ministério Público Estadual) pediu o afastamento temporário do presidente em exercício da Câmara Municipal de Campo Grande, Flávio Cesar (PT do B), e dos vereadores Airton Saraiva (DEM), João Rocha (PSDB), Carlão (PSB), Chiquinho Telles (PSD), Vanderlei Cabeludo (PMDB), Carla Stephanini e Paulo Siufi (PMDB). Entre outros argumentos, o MPE levou em conta o suposto constrangimento feito pelos parlamentares em relação à vereadora Luiza Ribeiro (PPS), que votou contra a cassação deAlcides Bernal(PP).

Durante as investigações da Operação Lama Asfáltica, feita pela Força Tarefa do MPE, a vereadora prestou depoimento falando de como teria sido feita a votação na Casa de Leis, que cassou Bernal, e denunciando suposto esquema de pagamento de propina a alguns parlamentares. O vídeo caiu na internet e se tornou público, o que causou um clima de "revolta" dos vereadores citados.

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