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Política

Júlio diz que “resistiu” e agora é lutar pelos advogados e contra “corrupção"

Josemil Arruda | 17/06/2014 19:52
Júlio Cesar discursando durante a solenidade de posse esta manhã (Foto: divulgação)
Júlio Cesar discursando durante a solenidade de posse esta manhã (Foto: divulgação)

Durante a solenidade de posse da nova diretoria da secional sul-mato-grossense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS), esta manhã, o presidente da instituição, Júlio Cesar Souza Rodrigues, afirmou ter a esperança de que os novos diretores possa somar na gestão da Seccional e na luta em prol dos advogados, da cidadania e contra a corrupção. “Resistimos e cumprimos com 70% das metas propostas e queremos ir além, com um trabalho arrojado e de vanguarda, pelas prerrogativas dos advogados, pela luta dos direitos do cidadão e no combate à corrupção”, afirmou.

Júlio Cesar foi o pivô da crise que provocou a “renúncia coletiva” de 81 diretores, conselheiros e suplentes da OAB-MS, em meados de março passado. O presidente da entidade foi duramente criticado pela oposição e os ex-companheiros de diretoria em razão do contrato, no ano passado, com o então prefeito Alcides Bernal (PP), para elevação do índice de participação de Campo Grande no bolo do ICMS.

Opositores e dissidentes viram nesse contrato entre Júlio Cesar e Bernal, além de ilegalidade, visto que feito com dispensa de licitação mesmo o primeiro não sendo especialista em Direito Tributário e sim em Processo Civil, imoralidade e risco de tráfico de influência, já que o segundo, na qualidade de advogado, responde a processos éticos na OAB-MS, um dos quais relativos à denúncia da ex-catadora de lixo Dilá Dirce sobre desvio de verbas de sua indenização.

Ao contrário de Bernal, porém, que foi cassado no dia 12 de março, Júlio Cesar conseguiu resistir sozinho à “renúncia coletiva” e ainda preside a OAB-MS. Nesta manhã, Júlio sustentou que mesmo após a renúncia da diretoria anterior e da maioria dos membros do Conselho Estadual, a Ordem continuou, com empenho, seus trabalhos para que o advogado não tivesse prejuízo.

Também aproveitou o ensejo para alfinetar os ex-colegas de diretoria, diante do fracasso da campanha pelo voto nulo e branco, que somou apenas 14% do total. “Nosso Conselho Federal fez um ato de demonstração de democracia plena ao decidir pelas eleições suplementares e lamentamos que um grupo de advogados tenha ido na contramão da liberdade de escolha ao apontar como saída o voto branco ou nulo. A democracia se faz no voto válido”, discursou.

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