Kemp diz que PT não tem cota com Bernal, mas nega rompimento
Um disse não disse agitou a cena política esta tarde, a partir da informação divulgada pelo dono do jornal Correio do Estado e presidente regional do PSD, Antônio João Hugo Rodrigues, via Facebook, de o PT estaria rompendo com o prefeito Alcides Bernal. Foi atribuído ao deputado estadual Pedro Kemp o anunciou, mas este, posteriormente, negou, garantindo que houve um “mal entendido”.
“A bancada do PT, na Câmara, anunciou hoje, através do deputado estadual Pedro Kemp, que os vereadores petistas deixaram a base aliada do alcaide Jesus Bernal do Amaral. Ops! Os atuais aliados: Cazuza e Chocolate. Meu Jesus Cristinho!”, postou Antônio João no começo desta tarde.
Cerca de uma hora e meia depois, na mesma página de Antônio João no Facebook, o deputado Pedro Kemp postou uma resposta: “Meu caro Antônio João, acho que deve ter havido algum mal entendido. Não fiz a afirmação de que os vereadores petistas deixaram a base do prefeito. Hoje, na Assembleia, quando fui indagado por jornalistas se o PT havia rompido com o Bernal, afirmei que continuamos apostando no sucesso de sua administração pelo bem de Campo Grande e que nossa bancada federal vai ajudá-lo em Brasília junto ao governo federal, mas que os dois secretários filiados ao PT não foram indicados pelo partido e sim, são escolha pessoal do prefeito”.
Kemp também lembrou, também via Facebook, que decisão sobre apoia a Bernal na Câmara cabe aos vereadores do PT. “A decisão de apoiar ou não o prefeito cabe a bancada dos nossos vereadores. Até aqui, penso que os companheiros estão na base de sustentação do Bernal”, declarou.
Em entrevista ao Campo Grande News, Kemp reafirmou que o PT, embora não tenha indicado oficialmente nenhum secretário de Bernal, continua apoiando-o. “Queremos que a gestão dele seja bem sucedida pelo bem de Campo Grande”, afirmou o parlamentar.
Deixou claro, porém, que os petistas que Bernal escolheu para integrar a administração municipal “são da cota pessoal dele”, sem indicação partidária. É o caso da secretária de Assistência Social, Thais Helena. “Não representam oficialmente o partido na administração.. mas não é por isso que vamos deixar de apoiá-lo”, esclareceu.