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Política

Lula pede voto a Zeca para continuar projeto do PT

Redação | 24/08/2010 22:14

Durante comício do PT realizado nesta noite em Campo Grande, o presidente Lula pediu votos ao candidato a governo de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT. Ele disse que para o projeto do partido dar certo no estado é necessário que o "companheiro" seja eleito.

De início, Lula lembrou da esposa Marisa Letícia, que neste momento está em São Bernardo do Campo (SP). Ele elogiou o discurso de Zeca e relatou que "não é todo dia que um orador consegue traduzir sentimentos em palavras".

Lula fez poesia sobre a noite desta terça-feira: se é "mágica ou gratificante". "Acho que se a noite fosse mágica, certamente eu poderia estar pescando pintado no Pantanal".

O presidente disse a todos os militantes que tudo que aprendeu na vida foi ensinado por sua mãe analfabeta e por isso aprendeu que "caráter não tem nada a ver com educação e escola". "Respeito é bom, ser verdadeiro é melhor ainda, principalmente quanto tem coragem de olhar no olho da pessoa e ver se ela é honesta ou não".

No palanque, Lula condenou o uso indevido de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e outros projetos do governo federal por adversários políticos durante a campanha deste ano. "Aos 64 anos de idade eu não tinha mais o direito de me decepcionar", descreveu.

Por isso, o presidente destacou que precisa de Zeca no governo e também da eleição de deputados estaduais e federais que não sejam adversários. "Essa eleição é do Zeca do PT e da Dilma, para que o PT continue a evoluir no estado e no país".

Lula diz acreditar que no dia 1º de janeiro de 2011, Zeca do PT não poderá ir até Brasília (DF) prestigiar a posse de Dilma, pois será empossado no mesmo dia como governador do estado.

Sobre Dilma, Lula explicou que é preciso desmistificar o preconceito contra a mulher, de que ela vale menos no mercado de trabalho, de que só deve tomar conta dos filhos doentes, da família, como se valesse menos que o homem. "A Dilma vai governar o país com carinho e amor como uma mãe que cuida dos filhos em igualdade de condições, que não dá colher de feijão a mais para um, mas reparte em igualdade de condições".

"Os Estados Unidos elegeram um presidente negro, a Bolívia um índio e o Brasil vai eleger a primeira mulher presidenta do país", concluiu.

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