Moradores se exaltam e cobram vereadores durante comunitária
Moradores do bairro Vila Nogueira se exaltaram durante a sessão comunitária desta manhã (24) e cobraram do legislativo a presença dos vereadores, não só na época de eleição.
A implantação de uma escola no bairro, pedido de área de lazer, reforço na sinalização da principal rua do bairro e reforço na segurança foram as principais pautas solicitadas pelos líderes do bairro, mas o tom desta 16º sessão foi de revolta com os vereadores.
" A falta de sinalização e quebra-molas é um dos grandes problemas que fazem da Quincas Vieria uma pista de corrida" reclamou Luzia Aparecida de Queiroz, 53, costureira que mora há vinte e cinco anos na região.
Mas a maior crítica foi a cobrança do papel do vereador nos bairros. Helena Brandão, presidente do bairro mostrou o descontentamento com a falta de visitas e benfeitorias para o bairro. "Vocês aparecem só de quatro em quatro anos" disse a líder.
"Entendemos as reclamações e acho legítima a revolta dos moradores. Não sou ausente e toda semana estou com o meu gabinete itinerante nos bairros, por isto eu sei que a população cobra mesmo" declarou o vereador Chiquinho Telles (PSD).
A insatisfação com a administração atual tem esbarrado no legislativo afirmou a vereadora Thais Helena afirmando que há situações em que não é da responsabilidade do legislativo, mas a população não quer saber e mesmo assim os cobram.
"Entendo que esteja refletindo em nós algumas situações que são exclusivamente do prefeito, mas nós como parlamentares estamos também trabalhando como a abertura da CPI das Contas Públicas que está em andamento, além do pedido da abertura da processante dentre outras tantas medidas" finalizou a vereadora que reconheceu que esta sessão foi a que os moradores mais se exaltaram em suas críticas.
O vereador Wanderley cabeludo (PMDB) se exaltou ao ouvir algumas críticas feitas contra os parlamentares e respondeu algumas provocações durante seu discurso.
O vereador Carlos Augusto Borges (PSB) declarou que vê a insatisfação da população como um reflexo da crise política em que o país se encontra e declarou achar natural ver este tipo de manifestação de insatisfação.
