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Política

No Senado, Moka diz que Ferrosul vai mudar economia do Estado

Aline dos Santos | 16/02/2011 11:25

O senador Waldemir Moka (PMDB) afirmou ontem, em pronunciamento na tribuna do Senado, que a construção da Ferrosul vai consolidar o processo de industrialização, iniciado na primeira administração do governador André Puccinelli (PMDB).

O projeto da ferrovia prevê ligação de regiões de Mato Grosso do Sul, como Bolsão, Grande Dourados,Conesul e Maracaju, aos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “Não tenho a menor dúvida de que a integração ferroviária entre esses Estados será um dos maiores empreendimentos do Brasil”, declarou.

Moka afirmou que, ao receber várias empresas de grande porte, principalmente em Três Lagoas e região, Mato Grosso do Sul começa a diversificar a matriz socioeconômica.

Segundo o senador, a expectativa é que a produção de celulose dobre nos próximos anos, saindo de 1,2 milhão de tonelada para 2,3 milhões de toneladas por ano. A produção de álcool deverá triplicar, saltando de 2 bilhões de litros para 6 bilhões ao ano.

Em aparte, a senadora Marisa Serrano (PSDB) disse que o Brasil precisa resgatar o transporte por meio da ferrovia. Ela contestou proposta de construção do trem bala ligando São Paulo e Rio de Janeiro. “Antes de falar no trem bala, tínhamos de olhar com mais cuidado para o escoamento da nossa produção, cuja logística está sucateada”, criticou.

A senadora Ana Amélia (PP-RS) também destacou o papel da Ferrosul no desenvolvimento econômico dos Estados que integram o Codesul. “A integração ferroviária desses Estados é assunto crucial e urgente. Não podemos mais esticar esse projeto além do tempo que já consumiu até aqui”, observou.

Moka destacou que os Estados que fazem parte do Codesul (Conselho de Desenvolvimento dos Estados do Sul) respondem, juntos, por 20% das exportações brasileiras, que em 2010 atingiram R$ 201 bilhões.

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