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Política

Olarte afirma que faltam “fundamentos” e que cassação é coisa da oposição

Lidiane Kober e Filipe Prado | 30/05/2015 12:42
Para Olarte, "oposição que quer fazer o impeachment e isso não precisa" (Foto: Marcos Ermínio)
Para Olarte, "oposição que quer fazer o impeachment e isso não precisa" (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito Gilmar Olarte (PP) desqualificou, neste sábado (30), pedido de vereadores da oposição para instalar Comissão Processante no intuito de cassá-lo. Ele alegou “falta de fundamentos jurídicos”.

“O próprio relator (não citou o nome) falou que tem poucos fundamentos jurídicos para abrir a comissão. Isso só demonstra que é a oposição que quer fazer o impeachment e isso não precisa”, declarou, durante visita ao projeto Ação Municipal, no Bairro Jardim Macaúbas, na saída para São Paulo.

Na sessão da próxima terça-feira (2), o vereadores vão votar pedido dos vereadores Luiza Ribeiro (PPS), Marcos Alex (PT) e Thaís Helena (PT) para investigar o prefeito. Para a comissão processante sair do papel são necessários os votos de 20 dos 29 vereadores.

Parecer jurídico da Procuradoria da Câmara Municipal de Campo Grande liberou a abertura de comissão processante contra o prefeito. “Como o pedido não tem vício formal, está apto para apreciação em plenário”, anunciou o presidente da Casa de Leis, vereador Mário Cesar (PMDB).

Os autores do pedido apontaram cinco motivos para investigar Olarte: falta de divulgação do balanço financeiro do município; viagem de jatinho do empreiteiro João Amorin para Brasília; não cumprimento da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) pelo excesso do teto de pagamento dos servidores; lavagem de dinheiro e tráfico de influência referente à investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

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