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Política

Opção do PMDB por Dilma não deve influenciar André

Redação | 23/04/2010 10:04

O governador André Puccinelli (PMDB) deixou claro nesta manhã que não deverá ser influenciado pela cúpula nacional na escolha entre Dilma Roussef (PT) e José Serra (PSDB), que disputarão este ano a presidência da República.

Segundo Puccinelli, a indicação do presidente nacional do partido, o deputado federal Michel Temer (SP), para ser vice de Dilma, não vai interferir no processo eleitoral em Mato Grosso do Sul.

"Não é porque o Michel vai ser vice que nós somos obrigados a estar lá. Ou não é porque o Michel não fosse vice da Dilma que eu não poderia estar lá", declarou, durante entrega de equipamentos ao Corpo de Bombeiros.

O governador deu sinais de que a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Estado, no próximo dia 3, pode não ser o melhor momento para se discutir o tema.

Entretanto, André deixou claro que se não for possível tratar deste assunto com o presidente em Ponta Porã, telefonará ou tentará marcar audiência com Lula o mais breve possível, na tentativa de solucionar a questão.

"Se ele puxar conversa eu converso, se ele não puxar conversa, não acho que seja o local apropriado para isso. Eu disse que tomaria iniciativa para falar pessoalmente, ou por telefone. Se ele não me deu audiência, por algum motivo, eu vou falar com ele e dar minha posição, depois reúno meu grupo político e passo o que conversei com o Planalto, o que conversei com o Michel Temer", declarou o governador.

Puccinelli reafirmou que, assim que tiver uma conversa com Lula, convocará prefeitos, deputados estaduais e federais, ou seja, seu grupo político, para tomar esta decisão.

Em suas últimas entrevistas, ele tem sugerido que seu caminho mais provável é reeditar a aliança histórica com DEM e PSDB e apoiar Serra para presidente.

Mesmo assim, deixa claro que só anunciará esta posição oficialmente assim que tiver uma conversa definitiva com o presidente Lula.

André descarta, em suas declarações, qualquer possibilidade de um segundo palanque em Mato Grosso do Sul. Ele também deixou claro, em suas últimas declarações à imprensa, que só apoiará Dilma se seu adversário, Zeca do PT, estiver fora da corrida ao Parque dos Poderes.

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