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Política

Palocci pede demissão e ex-secretária de MS é cotada para vaga

Ângela Kempfer | 07/06/2011 17:30
Gleisi Hoffmann (PT-PR), que já foi secretária de Gestão Pública em Mato Grosso do Sul. (Divulgação)
Gleisi Hoffmann (PT-PR), que já foi secretária de Gestão Pública em Mato Grosso do Sul. (Divulgação)

O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, formalizou na tarde de hoje demissão do cargo, depois de denúncias de que ele teve patrimônio aumentado em 20 vezes entre quatro anos.

A imprensa nacional aponta como substituta a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que já foi secretária de Gestão Pública em Mato Grosso do Sul, durante o governo Zeca do PT. O convite deve ser feito ainda hoje.

Gleisi tem 45 anos está no primeiro mandato como senadora e é mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que era um dos cotados para assumir o cargo.

A saída de Palocci foi comunicada por meio de uma nota divulgada pela Casa Civil, depois de seis meses no cargo na presidência de Dilma Rousseff.

A nota é bem curta: "O ministro Antonio Palocci entregou, nesta tarde, carta à presidenta Dilma Rousseff, solicitando o seu afastamento do governo. O ministro considera que a robusta manifestação do Procurador Geral da República confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta. Considera, entretanto, que a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo. Diante disso, preferiu solicitar seu afastamento."

Ontem, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, decidiu arquivar todas as representações, que pediam abertura de inquérito contra Palocci

Reportagem do jornal “Folha de S.Paulo”, há um mês, denunciava que Palocci teria recebido R$ 20 milhões somente em 2010, por meio da Projeto, empresa da qual é proprietário e que prestava serviços de consultoria a empresas.

Segundo o ministro, ele firmou contratos entre 2006 e 2010 com empresas que consideraram “útil” a experiência dele como ministro da Fazenda entre janeiro de 2003 e março de 2006, durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva.

É a segunda vez que Palocci é afastado do governo depois de se envolver em crises políticas. Em 2006, ele deixou o cargo de ministro da Fazenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ,após o escândalo da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. (Informações do site Terra).

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