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Política

Pedra afirma que vai recorrer e prepara expulsão de adversário do PDT

Aline dos Santos e Fernando da Mata | 06/03/2012 12:29

“Ele está prestando um desserviço ao partido”, acusa

O vereador Paulo Pedra afirma que vai recorrer da decisão judicial que suspendeu o resultado da eleição em que foi eleito presidente municipal do PDT e prepara a expulsão de seu adversário.

“Com certeza, vou recorrer, mostrar para o juiz que temos razão. Foi uma vitória expressiva e massiva. Espero um resultado satisfatório na Justiça”, enfatiza Pedra.

Na última sexta-feira, o juiz Ricardo Galbiati, em substituição legal na Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, deferiu o pedido, em caráter liminar, com base na denúncia de manipulação feita pela chapa “Frente de Renovação”, encabeçada pelo advogado Paulo Renato Dolzan, que concorreu com Paulo Pedra.

Com a decisão, o vereador afirma que o diretório municipal volta a ser presidido por uma comissão provisória, da qual Pedra é presidente. Agora, além de prestar informações à Justiça, o PDT vai iniciar o processo de expulsão de Dolzan.

“Ele está prestando um desserviço ao partido. Já queriam expulsar ele antes, mas eu que ponderava, que segurava. A militância ficou extremamente triste”, diz.

Pedra foi eleito com 389 votos pela chapa 1 “Trabalhismo de verdade”, derrotando o concorrente da chapa 2 “Frente de Renovação”, que obteve 126 votos.

A eleição do diretório municipal do PDT foi realizada em 17 de dezembro, numa segunda tentativa. Inicialmente, a eleição aconteceria em 12 de novembro, mas foi suspensa por decisão judicial. Em seguida, houve um acordo.

Contudo, Dolzan, após ser derrotado, alegou irregularidades.

De acordo com ele, o edital de convocação da convenção informava a existência de 3.056 filiados. Porém, no dia, foi exibida uma relação de apenas 2.952 nomes de eleitores filiados e aptos a participar e votar.

Além da redução, foram excluídos 241 eleitores filiados e outros 173 novos nomes de filiados foram incluídos. Dentre os excluídos, conforme a denúncia, havia membros integrantes da chapa derrotada.

No prazo de 15 dias, o PDT deverá apresentar cópias dos documentos relativos às novas filiações (inclusões) e exclusões de filiados ocorridas desde 27 de outubro de 2011.

Já o TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral) deve informar o número exato de filiados ao PDT em Campo Grande até 16 de outubro de 2011. E, em listas separadas, os nomes dos filiados cancelados ou excluídos, desde 27 de outubro até 17 de dezembro de 2011, bem como a lista de nomes dos incluídos nesse mesmo período.

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