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Política

Pesquisa aponta Bolsonaro com 60,6% e Haddad tem 39,4% dos votos válidos

Levantamento ouviu 2.120 eleitores em cidades distribuídas em todos os Estados brasileiros

Mayara Bueno | 26/10/2018 10:40
Gráfico aponta percentuais dos candidatos a presidente da República. (Arte: Ricardo Oliveira).
Gráfico aponta percentuais dos candidatos a presidente da República. (Arte: Ricardo Oliveira).

Jair Bolsonaro (PSL) tem 60,6% dos votos válidos e Fernando Haddad (PT), 39,4%, de acordo com o levantamento divulgado nesta sexta-feira (dia 26) pelo instituto Paraná Pesquisa.

Os percentuais dos dois postulantes não consideram brancos, nulos e indecisos. Se for contabilizar estes públicos, Jair tem 53% e Fernando 34,4%.

Os eleitores foram questionados sobre o principal motivo de votar no Bolsonaro, entre os que declaram apoio a ele. Representam 32,2% que optam por ele por entender que o presidenciável “representa a mudança”; 6% não tem um motivo especial; 1,8% não sabe; 19% escolhem Bolsonaro porque ele é contra o “Lula e o PT”.

Pelos projetos de anticorrupção, são 6,9%; 6% porque o candidato defende “valores da família”. Por considerar o candidato “honesto/confiável”, 4,4% optam por ele. Propostas para segurança atraiu o voto de 4,3%. O mesmo percentual agrupa pessoas que se identificam com Bolsonaro.

De forma genérica, 2,7% escolheram ele por “suas propostas/planos de governo”. “Por não gostar de Fernando Haddad”, 2,1% preferem votar em Jair Bolsonaro; 1,7% “pela defesa da democracia”; o mesmo percentual é de quem considera o candidato “melhor” e 6,9% citaram outros motivos.

O mesmo foi questionado aos eleitores de Haddad. 20,3% dos eleitores votam no petista por não gostarem de Jair, enquanto outros 12,5% pela defesa da democracia e 12,3% por Haddad ser o candidato do ex-presidente Lula, do PT.

Somam 7% os eleitores que escolheram o petista por se identificar com o discurso dele; 4,9% pela defesa dos direitos humanos; 3,8% em virtude dos projetos para geração de emprego; 3,6% pelas propostas/plano de governo; 3,4% por causa dos planos para educação; 3,3% são os que votam no candidato por ele ser do PT.

Outros 3% querem o petista porque ele defende os valores da família; 2,3% por sua experiência política; 1,8% pela saúde e o mesmo percentual de quem vota nele por achar que ele representa a mudança. Outros 1,6% entendem que ele está do lado dos mais necessitados, por isso vota em Haddad.

Somam 1,2% que citam a área econômica como fator para escolha do petista para presidente; 1% que falam da segurança como motivo do voto; 2,3% não sabem; 10% dizem que não há nenhum motivo especial e 3,8% que citaram outros motivos.

Do total de eleitores do Bolsonaro, 91% dizem que a escolha por ele é definitiva e 7,7% admitem que o voto pode mudar até domingo (dia 28) e 0,6% não sabe ou não opinou.

Sobre os que escolhem Fernando Haddad, 87,8% dizem que o voto está garantido e 11,4% considera mudar até a votação, enquanto 0,8% não sabe ou não opinou.

O levantamento também quis saber qual dos candidatos o eleitor não votaria de jeito nenhum, chegando, desta forma, ao índice de rejeição. Haddad tem 54,5% e 39,4% não escolheria Bolsonaro de maneira alguma.

Segundo o instituto Pesquisa Paraná, 74,2% acreditam que Jair ganha a eleição e 17,9% apostam que Fernando ganha. A pergunta é sobre a percepção do eleitor, independentemente de quem ele vai votar nas urnas.

Prioridades – A consulta quis saber do brasileiro qual prioridade de atuação do próximo presidente. Saúde pública lidera a preocupação, com 35,2% dos eleitores considerando ações na área como prioridade; 20,5% pensam que a segurança pública deve ser medida urgente; 19,2% apontam educação; 8% geração de emprego; 4,5%, combate à corrupção; 3,6%, recuperação da economia; 1,1%, área social e 2,2% fizeram “outras citações”, enquanto 5,2% nem sabem e 0,5% disse “nenhuma”.

Pesquisa – O levantamento ouviu 2.120 eleitores de 160 cidades, distribuídas nos 26 Estados, além do Distrito Federal, entre 23 e 25 de outubro. O grau de confiança é de 95%, com margem de erro de 2% para os resultados gerais.

Registrada sob o nº BR-06785/2018 no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a pesquisa foi contratada pela Empiricus Research Publicações LTDA.

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