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Política

Pesquisa compara aprovação de Bolsonaro e Mandetta, que consegue 76%

Atuação do deputado federal licenciado de MS apresentou crescimento, enquanto popularidade do presidente diminuiu

Gabriel Neris | 03/04/2020 14:46
Aprovação de Mandetta a frente do Ministério da Saúde cresce (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Aprovação de Mandetta a frente do Ministério da Saúde cresce (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (3) aponta que 76% dos entrevistados aprovam a atuação do Ministério da Saúde no combate ao novo coronavírus, que tem a frente o ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS).

A pesquisa foi realizada de quarta-feira até hoje e ouviu 1.511 pessoas por telefones. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos.

Na pesquisa feita entre 18 e 20 de março, a pasta tinha aprovação de 55%. Agora, o número saltou para 76%. O índice de reprovação caiu de 12% para 5%, enquanto aqueles que consideram o trabalho regular caíram de 31% para 18%.

Por outro lado, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) viu sua reprovação aumentar diante da pandemia. O índice subiu de 33% para 39%, dentro do limite da margem de erro. A aprovação segue estável, de 33% para 35%, assim como a avaliação regular, passando de 26% para 25%.

Na quinta-feira o presidente reconheceu que vive “se bicando” com o ministro da Saúde, mas que não pretende demiti-lo durante a pandemia. Enquanto Mandetta defende os argumentos da OMS (Organização Mundial da Saúde), como no caso de isolamento social, Bolsonaro quer flexibilidade, como isolamento vertical, destinado somente aos grupos de risco, para que a economia não seja atingida.

“Não pretendo demiti-lo no meio da guerra, mas em algum momento ele extrapolou. A gente espera que ele dê conta do recado. Não é uma ameaça para o Mandetta. Nenhum ministro meu é ‘indemissível’”, disse.

Mandetta respondeu que o foco é no trabalho, sem criar mais polêmica com Bolsonaro, mas teve em sua defesa manifestações públicas do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores e primo de Mandetta.

“Todas as recomendações de autoridades da imunologia, infectologia, do mundo, não é só do Brasil, falam que têm que fazer esse bloqueio. De forma que, se alguém faz diferente, está, no mínimo, contraponto às orientações”, disse o senador ao portal UOL.

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