ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 24º

Política

Pesquisa mostra que 23% não querem ir votar e 14% estão pensando se vão

Levantamento do Ibrape mostra que abstenção corre risco de ser mais alta do que em 2016

Marta Ferreira | 06/11/2020 17:35
Fonte: Ibrape
Fonte: Ibrape

O eleitor campo-grandense está desanimado com a votação para prefeito e vereador, marcada para o dia 15 de novembro, a julgar por resultado de consulta divulgada nesta sexta-feira (6) pelo Ibrape (Instituto Brasileiro de Pesquisa de Opinião Pública). Das pessoas consultadas, 37% disseram que não pretendem ir às urnas ou estão em dúvida.

Conforme o relatório da pesquisa, são 23% que disseram já ter decidido não votar e outros 14% ainda por decidir se irão. Para 61%, a ida à cabine para escolher os mandatários já é compromisso firmado. Outros 2% não souberam responder ou não quiseram.

Esse percentual de pessoas sem disposição para a “festa da democracia” é bem maior do que o índice de abstenção registrado nas eleições de 2016, de 22,32% em Campo Grande.

Também foi perguntado aos eleitores pelo Ibrape sobre o interesse nas eleições especificamente em relação ao cargo de prefeito. Nesse quesito, a situação teve empate praticamente entre as três respostas possíveis. Para 33%, o interesse é grande, para 34%, é médio. Outros disseram que seu interesse 33% é pequeno no assunto.

Desinteresse - Escolher o vereador mais desperta menos vontade nas pessoas de acompanhar a campanha. Dos entrevistados pelo instituto, 58% disseram ter interesse pequeno ou nenhum no tema. Só 11% falaram em grande interesse, enquanto 31% responderam “médio”.

Feito com 600 pessoas nos dias 30 e 31 de outubro, o trabalho também verificou se é de conhecimento geral a data para a qual o pleito foi remarcado por causa da pandemia de covid-19.  A maioria expressiva, 89% disseram saber que é 15 de novembro.

De acordo com o Ibrape, o intervalo de confiança do estudo é de 95%. A margem de erro, de 4 pontos percentuais.

Nos siga no Google Notícias