Petistas apontam mais “liberdade” nas alianças, após aval da nacional
Os deputados estaduais do PT afirmaram que após a direção nacional “descartar” uma “aliança imposta” em Mato Grosso do Sul, as lideranças regionais terão mais liberdade para articular e definir as parcerias deste ano.
“Esta decisão foi positiva, pois possibilita que a direção local avalie qual é o melhor caminho em cada estado, abre mais liberdade para a conversa e contato com os partidos”, afirmou o deputado Cabo Almi (PT).
De acordo com ele, a direção nacional irá apresentar sua aliança nacional, que não precisa ser idêntica nos estados, já que cada um possui suas próprias características e histórico eleitoral.
“Não adianta criar imposição, isto só atrapalha, mas aqui no Estado só iremos saber a composição nos próximos meses, assim como se haverá aliança ou confronto com o PMDB”, ressaltou ele.
Já Amarildo Cruz (PT) ponderou que apesar desta “liberdade”, nunca sentiu por parte da direção nacional do PT uma “pressão” para seguir o “alinhamento” nacional, e que esta posição apenas “fortalece” a decisão das lideranças locais.
“Resta apenas ao partido continuar o diálogo com outras legendas e decidir o que é melhor nesta eleição, particularmente espero uma aliança com os partidos tradicionais, que sempre estiveram ao nosso lado”, apontou.
O presidente estadual do PT, Paulo Duarte, se reuniu na última segunda-feira (17) com o presidente nacional, Rui Falcão.
Ele trouxe o “recado” da executiva (nacional) que não haverá imposição sobre as alianças em Mato Grosso do Sul.
Duarte ponderou que nem todas as coisas que acontecem em Brasília, irão se repetir no Estado, porém que não vão “fechar a porta” para nenhuma legenda, inclusive o PMDB.
