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Política

PMDB e PT correm risco de perder vereadores com nova janela partidária

Antonio Marques | 12/09/2015 17:28
Se a janela de desfiliação for sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a bancada dos partidos na Câmara Municipal podem sofrer alterações (Foto: Marcos Ermínio)
Se a janela de desfiliação for sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a bancada dos partidos na Câmara Municipal podem sofrer alterações (Foto: Marcos Ermínio)

Aprovada nesta semana na Câmara dos Deputados, a minireforma eleitoral incluiu a janela de 30 dias para que os políticos possam mudar de partido sem a perda do mandato, que seria válida antes do prazo de filiação antecipada exigida. Este prazo também poderá sofrer alteração se não houver veto da presidente Dilma Rousseff, para seis meses antes das eleições, ou seja, os parlamentares teriam até início de abril para mudarem de legenda.

A presidente Dilma Rousseff tem até o dia 1º outubro para sancionar as medidas aprovadas no Congresso, mas ela também poderá vetar. Porém, na atual conjuntura política que o governo está precisando de conciliação e aumentar sua base aliada, tudo caminha para que essa parte da minireforma seja sancionada.

Caso isso aconteça, os políticos com mandatos terão até o início de abril de 2016 para definir o futuro político nas eleições municipais do próximo ano. Em Campo Grande o mais beneficiado com essa medida será o deputado Marquinhos Trad, que aguarda ansioso a medida para deixar o PMDB e poder disputar a prefeitura nas eleições municipais do próximo ano. O seu destino pode ser o PSD ou PTB, dois partidos nas mãos da família Trad. Também não está descartada sua filiação ao PL, caso seja criado.

Na Câmara Municipal também deve haver algumas mudanças que vai alterar as bancadas. Comenta nos bastidores que o PMDB e até o PT poderia perder alguns parlamentares, mas nenhum dos vereadores desses partidos abrem o jogo.

O peemedebista Paulo Siufi, que seria um dos nomes cotados para deixar o partido, revelou nesta semana que vai procurar a direção do PMDB para saber de que forma ele poderá continuar colaborando com a legenda, considerando ser um dos vereadores que puxadores de votos. “Não tenho a intenção de deixar o partido, mas isso também depende da direção partidária. Vou buscar o que for bom pra mim no futuro”, declarou.

Certo mesmo é a saída do vereador Waldecy Batista Nunes, o Chocolate, do PP, partido do prefeito Alcides Bernal. Segundo Chocolate, dentre os convites que teria recebido, ele estaria “namorando” a possibilidade de ir para o PSB, do vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão; ou para o PTB, do Edson Shimabukuro.

O mais recente membro da base do prefeito Alcides Bernal, Roberto Santana dos Santos, o Betinho, disse que está satisfeito com seu partido e deve permanecer no PRB. “Não tenho motivos para deixar minha legenda”, afirmou.
O Partido Progressista deve perder Chocolate, mas nos bastidores o comentário é que a legenda de Bernal pode aumentar a bancada no Legislativo.

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