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Política

Policiamento e diálogo com outros países, defende Alckmin sobre fronteira

Pré-candidato a presidente da República está em Campo Grande, onde participa de agendas políticas do PSDB

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 30/06/2018 09:49
Geraldo Alckmin, pré-candidato a presidente, em discurso durante agenda na Fiems. (Foto: Saul Schramm).
Geraldo Alckmin, pré-candidato a presidente, em discurso durante agenda na Fiems. (Foto: Saul Schramm).

Em Mato Grosso do Sul, o pré-candidato a presidente da República do PSDB, Geraldo Alckmin, afirmou que, em um eventual governo, vai criar um agência nacional de inteligência e dialogar com países que fazem fronteira com o Brasil.

Durante evento na Fiems (Federação das Indústrias de MS), em Campo Grande, neste sábado (dia 30), o presidenciável foi questionado sobre ações necessárias na região fronteiriça de Mato Grosso do Sul com Paraguai e Bolívia - assunto que tem gerado bastante reclamação por parte do atual governador Reinaldo Azambuja, especialmente sobre o que chama de omissão da União.

De acordo com Alckmin, a agência contaria com a participação da PF (Polícia Federal), polícias estaduais e as forças armadas. A ideia é que uma força própria do governo esteja de forma permanente nas fronteiras, não só em operações específicas, de forma a combater a criminalidade.

O segundo ponto é dialogar com os países vizinhos. Em MS, as cidades de Corumbá e Ponta Porã fazem fronteira com Bolívia e Paraguai, respectivamente. "Não adianta ter ações de só uma parte". O pré-candidato também defende o aumento de investimento no Sisfron para fortalecer o monitoramento da região, o que, de acordo com presidenciável, não acontece sem ajuda da tecnologia.

Junto com as ações, Geraldo Alckmin afirmou, ainda, a necessidade de endurecer a legislação no que diz respeito à punição de crimes como contrabando, tráfico de armas e drogas. Além disso, a promessa, em uma eventual vitória, é debater constantemente com especialistas de segurança quais ações podem ser agregadas.

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