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Política

Por solução na Cultura, oposição promete barrar projetos na Câmara

Kleber Clajus | 26/03/2015 13:25
Oposição pretende barrar projetos em apoio a movimento da cultura (Foto: Kleber Clajus)
Oposição pretende barrar projetos em apoio a movimento da cultura (Foto: Kleber Clajus)

Sete vereadores de oposição prometem impedir a tramitação de projetos do prefeito Gilmar Olarte (PP) até que se solucione pendências com o segmento da cultura, em Campo Grande. A medida ocorre diante de cobrança do movimento SOS Cultura pela regularização do pagamento de cachês, bem como de fundos de cultura e teatro. Caso seja mantida, nove projetos de incentivos fiscais a empresas poderão ser prejudicados.

“A oposição não vai votar nenhum projeto de urgência até que se abra diálogo [com os artistas]. Mesmo que minoria, não contem com nosso voto”, anunciou Marcos Alex (PT).

Paulo Pedra (PDT) disse ainda ser necessário que o prefeito cumpra investimentos de 1% da receita líquida em cultura, como previsto na Lei Orgânica do município. O suposto não cumprimento, inclusive, levou artistas a requerer pedido de comissão processante contra Olarte.

Líder da base aliada, Edil Albuquerque (PMDB) entende que cada um “tem sua responsabilidade”, apesar de já ter considerado o apoio da oposição ao movimento de cultura como manobra política.

Por outro lado, depende dos votos favoráveis de Thaís Helena (PT), Ayrton Araújo (PT), Luiza Ribeiro (PPS) e José Chadid (Sem partido) para destravar com 20 votos projetos de nove empresas beneficiadas pelo Prodes (Programa de Desenvolvimento Econômico e Social). Mesmo que tenha 22 vereadores na base, Mario Cesar (PMDB) não vota por ser presidente, Edson Shimabukuro (PTB) está em licença de saúde e há sempre ausências de última hora.

Em relação a demanda dos artistas, a Prefeitura chegou a oferecer repasse parcelado de R$ 1 milhão, mas a proposta foi rejeitada por grupo que cobra pagamento de R$ 4 milhões. Houve ainda, durante prestação de contas da Fundac (Fundação Municipal de Cultura) feita a imprensa diante das manifestações, confirmação de investimento superior a 1% no segmento.

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