Prefeito ainda tem esperança de reduzir valor de convênio com o Exército
Após adiamentos, obras de recapeamento e drenagem devem começar em fevereiro em importantes avenidas da cidade

Após decidir manter o convênio com o Exército para recapear importantes avenidas da Capital, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) busca alternativas para reduzir o valor do contrato, cujo montante inicial soma R$ 24,4 milhões, a ser pago ao longo de dois anos. Seguindo a linha de "fazer mais por menos", o chefe do Executivo diz que vai propor um plano de execução em 18 meses.
"Tirando seis meses, imagina a redução no aluguel de de máquinas e no pagamento funcionários", estimou Trad, numa conta simples: "Diminuindo o prazo, barateamos as obras e tudo o que conseguirmos economizar com isso já é lucro", disse há pouco, durante vistoria corriqueira em uma operação tapa-buraco no centro da cidade.
Se o tempo economizado, de seis meses, fosse proporcional ao valor total da empreita, geraria uma economia em torno de R$ 6 milhões, o que já paga, por exemplo, quase dois meses de tapa-buraco nas ruas de Campo Grande. Claro que existem outras variáveis, mas a intenção do prefeito com sangue libanês continua a mesma: pechinchar.
O plano - Segundo ele, esse plano será apresentado ao Exército antes de fechar o contrato para o início das obras - o que deve ocorrer até 15 de fevereiro. Em relação à contrapartida do município, que ultrapassa R$ 4 milhões, Marquinhos andianta que busca-se financiamento. Os trabalhos serão executados pelo 3º Grupamento de Engenharia do CMO (Comando Militar do Oeste), sob a coordenação do 9º Batalhão de Engenharia de Cuiabá.
A ruas - As ruas que aguardam o recapeamento e drenagem, por meio do convênio assinado pelo ex-prefeito Alcides Bernal (PP), são trechos das avenidas Bandeirantes, Marechal Deodoro e das ruas Brilhantes e Guia Lopes – que formam o corredor sudoeste do transporte coletivo. A última previsão de início anunciada era novembro de 2016, após diversos adiamentos.
Nesta sexta-feira (27), os secretários Antônio Lacerda (Governo) e Rudi Fiorese (Obras) participaram de reunião na superintendência da Caixa Econômica Federal, com o o coronel Marcelo Guedon, para verificar a aprovação técnica do projeto, que está pendente para revisão da Caixa. NA ocasião, o militar estimou que no “pico” da execução do contrato, o Exército deve colocar 150 militares trabalhando nas ruas.
Pelo acordo, o município repassa os recursos para custear a troca da pavimentação, enquanto a mão de obra e equipamentos é oferecida pelos militares. Além disso, a compra do material também fica sob a responsabilidade do CMO (Comando Militar do Oeste).