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Política

Prefeito assina e envia à Câmara proposta salarial de três categorias

Abonos foram incorporados à salário base e prefeitura continua negociação com demais funcionários

Mayara Bueno e Yarima Mecchi | 11/07/2017 12:48
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, PSD.(Foto: André Bittar).
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, PSD.(Foto: André Bittar).

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), assinou, nesta terça-feira (11), os três projetos que preveem a incorporação de abonos aos salários dos enfermeiros, odontólogos e veterinários. Marquinhos afirma que enviou as três proposições à Câmara Municipal nesta manhã.

Conforme os termos de compromisso de negociação salarial, os enfermeiros terão a incorporação do reajuste de 36,42% no salário base, que passará de R$ 2067,30 para R$ 2.820,13 e redução da carga semanal, que será de 30 horas semanais.

Já na categoria dos odontólogos, o projeto enviado incorpora ao salário a gratificação de desempenho, no percentual de 31,16%. O salário base passa de R$ 2516,72 para R$ 3.300,93 para 20 horas. Para 40 horas, passa de R$ 5.033,44 para R$ 6.601,86.

A proposta também reduz o número de plantão noturno de 12 horas. Metade deverá ser de seis horas. “O intuito é reduzir esta despesa e não dar prejuízo pra população”. Ainda conforme a proposta, o número dos plantões não será cortado ou reduzido até a próxima negociação salarial, ou seja, até 2018.

Também fica permitida à Coordenação de Assistência Odontológica a redistribuição do número restante de plantões “para uma estrutura mais eficiente”. Já os veterinários terão reajuste de 31,16% no salário base, que passará de R$ 5033,44 para R$ 6.601,86 para 40 horas semanais. 

O acordo do Sinte (Sinficato dos Trabalhadores Públicos da Enfarmagem) aceitou o acordo para fechar o salário-base dos enfermeiros com a incorporação total do abono de R$ 750 e da criação de um abono de referências 13A para os técnicos de enfermagem.

Continua - A secretária de Gestão, Maria das Graças Macedo, disse que a prefeitura ainda negocia com as categorias da Referência 14, que são fisioterapeutas, assistentes sociais, entre outros. Estão fazendo estudo de impacto zero, simulando a incorporação do abono, que gira em torno de R$ 725. "Mas, talvez não seja possível incorporar totalmente o valor".

O município também não mandou projeto em relação aos médicos. Os profissionais pedem reajuste de 27%, índice que o município já disse que não pode dar. Mas, nova reunião com os Sindicato dos Médicos acontecerá hoje, às 19h30.

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