Prefeito e governador vão ao Mercadão e ressaltam importância do espaço
Mercadão faz 60 anos nesta quinta-feira (30) e é símbolo tradicional na vida do campo-grandense
O Mercado Municipal Antônio Valente, conhecido como Mercadão, completa 60 anos nesta quinta-feira (30). Ponto turístico, o local recebeu a visita do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) e do Prefeito de Campo Grande, Maquinhos Trad (PSD).
Durante a visita, Reinaldo aproveitou para comer o famoso pastel de jacaré, cujo recheio vem de um frigorífico inaugurado em Corumbá. Para o governador, mais do que uma tradição da Capital, o Mercadão é um símbolo de Mato Grosso do Sul.
“O mercadão faz parte da vida de Campo Grande e já é uma tradição de Mato Grosso do Sul. É um ponto de encontro dos campo-grandenses e dos turistas que passam aqui. São 5 mil pessoas que passam diariamente. Já é um ponto turístico da culinária e do comércio local. Hoje experimentei pastel de Jacaré e fiquei sabendo que a carne é produzida no frigorífico inaugurado em Corumbá, na minha gestão, e agora está espalhada no Brasil inteiro”, comemorou o governador.
O prefeito relatou que o local guarda memórias de infância, quando visitava o mercadão com o pai. Marquinhos também ressalta que o local é “político”. "É o cartão postal da cidade e é multiplicador de empregos. Meu sentimento é de amizade com os comerciantes, respeito e carinho. Desde quando era pequeno ando no mercadão, como pastel e compro verdura”.
“Meu pai me trazia aqui. O mercadão une os diferentes povos que vivem em Campo Grande, nordestinos, sulistas e o pessoal do sudeste, e é um palco político. Sempre muito frequentando por políticos, onde conversam sobre política”, comentou. Agora, segundo o prefeito, o objetivo é manter as melhorias e fazer a manutenção do local. “Para que fique acolhedor e atraia cada vez mais a população”.
Presidente do Mercadão, Cleuber Linhares lembra as transformações do espaço ao longo desses 60 anos, além da necessidade de adaptação dos comerciantes, frente ao aumento da concorrência. “Ele tem uma particularidade que é uma tradição passada de pai para filho, tem comerciantes de segunda e terceira geração. Até os clientes tem essa tradição, por isso o mercadão continua com muitos clientes. É o cantinho preferido de Campo Grande”.
Cleuber relembra que a região também foi valorizada, a exemplo do Camelódromo. “Quando começou a surgir as grandes redes os comerciantes tiveram que se reinventar, era 90% hortifrúti e hoje é só 10% porque tem mais atividades. Antes era vendido produtos a granel, hoje as principais de comida são cestas básicas”.
“Os comerciantes foram se reinventando para ficar atrativo. O ambiente é climatizado, piso novo, estacionamento ampliado e conta com ventilador moderno, por isso não precisa de ar-condicionado”, afirma.