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Política

Prefeito veta equipes móveis para unidades de saúde superlotadas

Ricardo Campos Jr. | 02/10/2017 09:52
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (Foto: Marina Pacheco)
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (Foto: Marina Pacheco)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), vetou o projeto de lei da vereadora Dharleng Campos (PP) que propunha a implantação de equipes itinerantes de profissionais da saúde para dar suporte nas unidades que estivessem superlotadas. A ideia chegou a ser implantada durante a gestão de Alcides Bernal (PP), mas foi suprimida pela gestão atual.

Em mensagem publicada na edição desta segunda-feira (2) no Diogrande, o chefe do Executivo justificou a sua decisão primeiramente com base em parecer da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) sobre o tema.

Ao analisar o projeto, a pasta afirmou que a iniciativa não teve o efeito esperado durante o tempo que vigorou na Capital, “visto que os profissionais da equipe móvel não respeitavam os critérios estabelecidos pelo Protocolo de Classificação de Risco”, diz o veto. Além disso, depois de escoar a fila de espera, os médicos volantes iam embora para socorrer outras unidades, entregando os pacientes que haviam atendido aos médicos de plantão, dificultando a reavaliação dos doentes.

Marquinhos também afirma que a medida não tem previsão orçamentária para funcionar, já que o Ministério da Saúde não destina verbas para a implantação desse projeto específico, onerando, dessa forma, os cofres do município.

A cidade já conta, conforme o prefeito, com equipes de apoio que assumem o serviço nas unidades durante as trocas de plantão para não interromper o atendimento, reduzindo a espera.

Por fim, o gestor afirma que o projeto, além de inviável, é inconstitucional, visto que pela lei, cabe ao prefeito, e não aos vereadores, a inciativa da organização e estruturação dos serviços públicos.

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