ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, SEXTA  29    CAMPO GRANDE 23º

Política

Prefeitos discutem aumento, mas ainda reclamam da crise

Redação | 21/01/2010 15:11

Reunidos esta tarde na Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), prefeitos e representantes dos 78 municípios do Estado discutem neste momento, em reunião extraordinária, as possibilidades de aumento aos servidores municipais. A expectativa é de que a entidade recomende um reajuste médio que iguale as perdas da inflação. Em 2009, na iminência da crise, a Assomasul recomendou cautela e zero de aumento ao funcionalismo.

Já no início da reunião, o presidente da Assomasul e prefeito de Terenos, Beto Pereira (PMDB), recomendou aos prefeitos um reajuste entre 3% e 5% com o argumento de que o momento mais agudo da crise já havia sido superado. Mesmo assim, alguns prefeitos ainda reclamam dos estragos na economia e garantem que não há caixa para reajustes em março, data base do funcionalismo público municipal.

Para a prefeita de Coxim, Dinalva Mourão, o município não tem condição de oferecer reajuste. Segundo ela, a queda dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios e do ICMS chega a 14% em relação ao ano passado. "A crise ainda persiste", assegura a prefeiita.

O prefeito Wiliam Douglas Souza Brito (PPS), de Rio Verde, também defende o não reajuste. Segundo o prefeito, no ano passado a prefeitura já havia concedido aumento referente às perdas da inflação mais ganho real. Porém, em janeiro, as contas fecharam com receita menor que em 2009 e a prefeitura se depara com um novo gasto: as obras para conter estragos das chuvas.

Alguns prefeitos esperam a decisão dos colegas. Entre eles está Edvaldo Alves de Queiroz (PMDB), prefeito de Água Clara. Já o prefeito de Dois Irmãos do Buriti, Wlademir de Souza Volk (PT), afirma que só poderá tomar uma decisão em março, data base dos funcinalismo, porque ainda não tem certeza sobre a real capacidade do município para pagar reajustes. Porém, adverte: "Os repasses e a arrecadação do município estão abaixo do que foi registrado em janeiro do ano passado".

Contrariando o pessimismo de alguns colegas, o prefeito Jesus Baird (PMDB), de Costa Rica, afirma que a prefeitura estuda um aumento superior a 3% para este ano. Segundo Baird, o plano de cargo e salários dos funcionários da prefeitura também foi alterado, antecipando a data base para fevereiro.

Nos siga no Google Notícias