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Política

Presidente diz que pedirá para Marquinhos alterar pedido de CPI

Mochi alega que tempo e objeto estão muito amplos

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 10/11/2016 11:45
Presidente da Assembleia, Junior Mochi (PMDB). (Foto: Roberto Higa e Victor Chileno/ALMS)
Presidente da Assembleia, Junior Mochi (PMDB). (Foto: Roberto Higa e Victor Chileno/ALMS)

Responsável por autorizar ou não a abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Fantasmas, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Junior Mochi (PMDB), vai pedir para o autor do pedido, Marquinhos Trad (PSD), rever e alterar os requisitos da investigação.

Nesta quinta-feira (10), o presidente assegurou que vai abrir a investigação, até porque houve assinaturas necessárias para tal e pelo parecer favorável da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), mas precisa que o objeto e tempo sejam limitados.

No pedido, Marquinhos quer investigação de supostos funcionários fantasmas e nepotismo cruzado entre os poderes. Para isto, quer que o colegiado levante a ficha funcional de todos os deputados nos últimos 30 anos.

“O objeto está muito amplo porque são todos os deputados em 30 anos, é muito tempo”, disse Mochi. O presidente ainda ponderou que não pode negar a investigação se ela preencher os três requisitos necessários, mas deve se atentar às delimitações. “Eu não posso negar, mas é meu dever cuidar pra que os três requisitos sejam cumpridos”, concluiu.

Os cinco membros da CCJ, onde o pedido da CPI foi analisado antes de ir para o presidente, concordaram com a abertura da investigação. No entanto, Renato Câmara (PMDB) fez ressalvas, justamente em relação ao tempo e objeto de apuração.

Da campanha – A situação surgiu na campanha eleitoral deste ano, no primeiro turno, quando Marquinhos foi acusado de ser funcionário fantasma, na época em que seu pai era deputado estadual. Negando receber sem trabalhar, o deputado, que se elegeu prefeito, pediu que a casa de leis investigue se há funcionários fantasmas e se existe nepotismo cruzado.

A comunicação sobre a devolução do pedido seria feita hoje, mas o deputado Marquinhos Trad não compareceu à sessão nesta quinta-feira. Como é feriado na terça-feira (15), qualquer definição só sairá a partir de quarta-feira (16), quando os trabalhos no Legislativo Estadual serão retomados.

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