Progressistas terá candidato ao Senado, com Gerson Claro “saindo na frente”
Nome ganha projeção com o apoio da maioria dos deputados e de 18 prefeitos
O Partido Progressistas terminou o evento “O papel de Mato Grosso do Sul no Brasil e do Brasil no mundo”, realizado neste sábado (dia 4) em Campo Grande, com uma certeza: terá candidato ao Senado nas Eleições 2026. E, nesta corrida interna da sigla, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Gerson Claro (PP), sai na frente.
RESUMO
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O Partido Progressistas confirmou que terá candidato ao Senado nas eleições de 2026, com o deputado estadual Gerson Claro despontando como favorito na disputa interna. O atual presidente da Assembleia Legislativa conta com apoio expressivo de deputados estaduais e 18 prefeitos filiados ao partido. Com formação em História e Direito, além de experiência na Assomasul e no Detran-MS, Claro disputa a indicação com o deputado federal Luiz Ovando e o secretário Marcelo Miglioli. A senadora Tereza Cristina, principal liderança do PP no estado, indica que a escolha será feita após análise criteriosa e pesquisas eleitorais.
O nome do parlamentar ganha projeção com o apoio da maioria dos deputados estaduais e de 18 prefeitos filiados ao PP. Neste cenário, Gerson Claro surge como o pré-candidato mais forte.
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"Entendo que, com diálogo, podemos construir uma candidatura muito forte. Venho me preparando, principalmente do ponto de vista político, no meu relacionamento com prefeitos, secretários e vereadores. A experiência que tive com o municipalismo, na Associação dos Municípios, e o fato de ser uma pessoa especializada em Direito Constitucional e Administrativo me ajudam muito. Mas, mais do que isso, vivi uma experiência na Assomasul [Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul] que me fez enxergar o todo, conversar com prefeitos de direita, de esquerda, de centro, ouvir as diferenças", afirma Claro.
Graduado em História e Direito, com pós-graduação em Gestão Pública e Direito Administrativo, Gerson foi diretor na Assomasul, diretor-presidente do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito) e cumpre o segundo mandato como deputado estadual.
“A Assembleia também me dá essa visão mais ampla. Então, estou preparado. Talvez ninguém esteja 100%, mas com o apoio e a participação de pessoas experientes como o deputado Londres Machado, o Reinaldo [Azambuja] e a Tereza [Cristina], certamente vamos chegar muito fortes no ano que vem”, destaca Gerson.
A senadora Tereza Cristina, principal liderança do PP em Mato Grosso do Sul, afirma que a decisão sobre o candidato da sigla ao Senado será tratada com serenidade.

“Hoje, estamos dando o pontapé inicial nas conversas internas. Temos que avaliar, fazer pesquisa. Vamos tratar isso, como eu sempre digo, com serenidade. Porque queremos ter dois candidatos da direita aqui no Estado. Vamos conduzir com calma, deixando as vaidades de lado, para ver qual dos nossos nomes tem mais oportunidade, mais chance de ganhar a eleição. Pode até aparecer um novo nome”, diz a senadora.
Por enquanto, estão no páreo Gerson Claro, o deputado federal Luiz Ovando e Marcelo Miglioli (secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos de Campo Grande). Mas a senadora não descarta que surjam pré-candidatos do União Brasil, que forma federação com o PP.
Em 2026, são duas vagas para o Senado por Mato Grosso do Sul. Mas outro indicado da direita virá do PL, no caso, o ex-governador Reinaldo Azambuja, que assumiu o comando do Partido Liberal no Estado.
“Agora, nós vamos trabalhar o segundo nome, seja da confederação, do PP, do União, para que também tenhamos esse segundo candidato com muita competitividade", diz Tereza.
Com a presença do governador Eduardo Riedel, que ingressou no PP em agosto, o Partido Progressistas reuniu lideranças no Hotel Deville, em Campo Grande.
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