ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 27º

Política

Prometendo "campanha sem fake", Puccinelli lança candidatura ao governo de MS

MDB lançou chapa pura, com Puccinelli ao governo e Tânia Garib ao cargo de vice

Silvia Frias e Caroline Maldonado | 05/08/2022 11:48
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade
André Puccinelli e Tânia Garib (centro) durante convenção estadual do MDB que lançou a chapa pura ao Governo do Estado. (Foto: Marcos Maluf)
André Puccinelli e Tânia Garib (centro) durante convenção estadual do MDB que lançou a chapa pura ao Governo do Estado. (Foto: Marcos Maluf)

Enaltecendo campanha “sem fakes” e prometendo investir em segurança, educação, saúde e ações sociais, o ex-governador do Estado, André Puccinelli (MDB), lançou a candidatura para retomar o cargo a que se elegeu por duas vezes. A legenda optou pela chapa pura, com a ex-secretária Tânia Garib como vice.

A convenção estadual está sendo realizada nesta manhã, na Associação Nipo Brasileira, em Campo Grande. O partido está lançando, ainda, 25 candidatos a deputado estadual e 9 postulantes à Câmara dos Deputados. Antes do discurso de Puccinelli, foi a vez de Tânia Garib se apresentar como candidato a vice aos militantes do MDB.

Tânia Garib diz que foi convencida por Puccinelli a disputar eleição. (Foto: Marcos Maluf)
Tânia Garib diz que foi convencida por Puccinelli a disputar eleição. (Foto: Marcos Maluf)

Tânia disse que não tinha intenção de concorrer às eleições, mas foi convencida por Puccinelli. “Ele me disse: ‘você não acha que temos essa missão de fazer mais por Mato Grosso do Sul?’”. O argumento funcionou. “Quando ele olhou nos meus olhos e disse isso, foi como se Deus estivesse nos dando essa missão”.

A ex-secretária de Assistência Social acrescentou que o governo precisa de Assembleia Legislativa e Câmara forte. “Contem comigo, não me recusei em 2018 e não vou me recusar agora”, finalizou.

Em seu discurso, o ex-governador agradeceu a presença de todos, inclusive, nos idiomas guarani e terena. O candidato falou como a campanha seria tratada. “Vamos conduzir de forma tranquila, sem xingamentos, sem fakes, apresentando nossa campanha de trabalho, respeito e paz”.

Em seguida, passou a listar algumas ações realizadas enquanto esteve no cargo do governador do Estado e apontou as prioridades de eventual administração. “Vamos construir casas, investir muito na ação social; ação social é saúde, educação, assistência a todos para que depois de uma pandemia possam ter esperança materializada em trabalho”.

Candidatos e militantes do MDB no palco montado na Associação Nipo Brasileira. (Foto: Marcos Maluf)
Candidatos e militantes do MDB no palco montado na Associação Nipo Brasileira. (Foto: Marcos Maluf)

O candidato ainda citou que projetos de cultura, esporte e lazer terão dotação orçamentária fixa e relembrou apoio a artistas do Estado, que faziam apresentação no Horto Florestal aos sábados como Luan Santan, Michel Teló e Délio e Delinha.

Sem falar diretamente da Operação Lama Asfáltica, fez menção às denúncias e os processos relacionados ao caso. “Eu e meu filho sofremos injustiça que, agora, se configurou como perseguição política. E agora vamos mostrar que somos de superação, trabalho e fé”.

Aos adversários, ainda deu recado. “Não iremos discriminar ninguém, nem perseguir ninguém, mas os que estão conosco, água limpa terão no dia 1º de janeiro”.

Perfil - André Puccinelli nasceu dia 2 de julho de 1948, em Viareggio, na Itália. Filho de Carlo Puccinelli e Giuseppa Fiaschi Puccinelli imigrou para o Brasil quando ainda era criança. Morou em Porto Alegre e Curitiba, onde formou-se em medicina na UFPR (Universidade Federal do Paraná).

Em 1974, se mudou para Fátima do Sul, 239 km de Campo Grande. Trabalhava como médico no Hospital Nossa Senhora de Fátima.

Iniciou a carreira pública em 1983, quando assumiu a secretaria estadual da saúde. Depois se elegeu deputado estadual por dois mandatos, entre 1987 e 1995. Conseguiu seguir como deputado federal até 1996, quando deixou o cargo para disputar a prefeitura de Campo Grande. Se elegeu prefeito da Capital por dois mandatos seguidos e chegou ao governo do Estado em 2006. Conseguiu se reeleger a chefe do Executivo estadual em 2010, no primeiro turno e entregou o governo em 2015 para o atual gestor do poder, Reinaldo Azambuja (PSDB). (Colaborou Gabriela Couto)

Nos siga no Google Notícias