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Política

PSDB considera nota de Marisa tímida e ataca Dilma

Redação | 21/01/2010 07:54

A cúpula nacional do PSDB considerou "tímida" a nota assinada pela Senadora Marisa Serrano, vice-presidente do partido, na última terça-feira, que rebatia as críticas da ministra Dilma Rousseff e chamava o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) de "slogan publicitário".

Depois da divulgação da nota assinada pela senadora, José Serra e aliados teriam resolvido atacar a ministra em tom mais radical.

O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE) divulgou ontem à noite, nota que chama Dilma de mentirosa e dissimulada, "Dilma Rousseff mente. Mentiu no passado sobre seu currículo e mente hoje sobre seus adversários. Usa a mentira como método", citando o fato do ano passado em que a ministra teve de reconhecer que não concluiu os cursos de mestrado e doutorado em ciências econômicas na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), divulgado como parte do currículo da ministra no site da Casa Civil da República.

Além do currículo, a nota também cita a suposta produção de um dossiê sobre a primeira-dama Ruth Cardoso, falecida em 2008, "Dissimulada, Dilma Rousseff assegurou à dra. Ruth Cardoso que não tinha feito um dossiê sobre ela. Mentira! Um mês antes, em jantar com 30 empresários, informara que fazia, sim, um dossiê", diz a nota.

O governador de São Paulo, José Serra, aproveitou para criticar a ministra, veladamente, dizendo que não iria comentar "baixarias", após o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini dizer que, "Esperamos que a oposição não se acovarde", em resposta às críticas de Marisa Serrano.

Serra respondeu que não entraria em debates eleitorais e que iria se concentrar em governar São Paulo. A estratégia adotada pelo PSDB é realizar críticas ao PT através de seus dirigentes e poupar o pré-candidato do debate.

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