ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, SEXTA  29    CAMPO GRANDE 24º

Política

PT pode emperrar tramitação de reajuste de servidores

Redação | 07/05/2009 16:30

A bancada do PT na Assembléia Legislativa pode impedir um acordo de lideranças para que o projeto de reajuste dos servidores do Estado seja votado em regime de urgência.

A informação é do deputado estadual Amarildo Cruz, que recebeu nesta tarde mais de 10 categorias para reunião no plenarinho da Casa.

Ele informou que se o deputado Pedro Teruel, líder do PT, não fechar acordo para tramitação em regime de urgência, o projeto terá que seguir tramitando normalmente pelas comissões, para depois ir a plenário, o que demoraria, no mínimo, 10 dias.

Segundo Amarildo, o projeto de reajuste dos servidores deve dar entrada na Assembléia na segunda-feira. Pelo menos foi a informação repassada pelo líder do governo na Casa, Youssif Domingos (PMDB).

Assim que o projeto der entrada no Legislativo, Amarildo convocará novamente as categorias de servidores para mostrar a proposta. Se não agradar a maioria, Teruel não fará acordo para tramitação em regime de urgência.

De acordo com ele, durante essa tramitação, a oposição poderá usar de todos os artifícios para adiar esta votação.

A principal reclamação dos mais de 100 servidores que estiveram hoje na reunião é a de não serem recebidos pelo governador André Puccinelli (PMDB) para discutir o assunto.

A maioria das categorias não se sente contemplada pela Federação dos Servidores Públicos do Estado, que se reuniu ontem com Puccinelli, na governadoria.

Segundo Amarildo, este é um momento ideal para discutir não só reajuste, mas todas as outras reivindicações das categorias. Ele propôs, inclusive, que os servidores tentem estabelecer uma pauta única de solicitações, o que facilitaria as negociações com o governo.

São muitas as reivindicações que ultrapassam o reajuste salarial. Um exemplo está no Sindjus (Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul). Segundo o presidente, Noestor Jesus Ferreira Leite, em 2006, a categoria recebeu um adicional de escolaridade, mas até agora, ele não foi implantado.

Já os servidores da Saúde reclamam que no ano passado, médicos e odontólogos receberam reajuste de 50%, e o resto dos funcionários somente 3%.

Paulo Carvalho, do sindicato dos policiais civis, reclama que em abril do ano passado eles estavam com um movimento de greve engatilhado, mas o governo fez um acordo e a paralisação foi contida. Entretanto, segundo ele, este acordo não foi cumprido.

Nos siga no Google Notícias