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Política

Reduto de 'bandeiraços' fica vazio no primeiro sábado de campanha

Ricardo Campos Jr. e Christiane Reis | 20/08/2016 10:39
Cruzamento da Afonso Pena com a 14 de Julho sem cabos eleitorais agitando bandeiras ou distribuindo panfletos neste sábado (Foto: Fernando Antunes)
Cruzamento da Afonso Pena com a 14 de Julho sem cabos eleitorais agitando bandeiras ou distribuindo panfletos neste sábado (Foto: Fernando Antunes)
Acostumado a ver divulgação de candidatos no Centro há 13 anos, mototaxista diz que movimento está fraco este ano (Foto: Fernando Antunes)
Acostumado a ver divulgação de candidatos no Centro há 13 anos, mototaxista diz que movimento está fraco este ano (Foto: Fernando Antunes)

A falta de cabos eleitorais agitando bandeiras ou distribuindo panfletos no Centro de Campo Grande, neste sábado (20), primeiro fim de semana da campanha política, chama a atenção de quem trabalha na região. Acostumada a ver essa movimentação em períodos eleitorais, a população arrisca dizer que os candidatos talvez estejam sem dinheiro em razão das regras da Justiça Eleitoral.

“Perto do que a gente vê geralmente, deveria ter gente fazendo campanha aqui hoje”, diz a supervisora Jaqueline Teixeira, 18 anos. Ela afirma que as campanhas incomodam, mas podem ajudar quem ainda não escolheu seus candidatos.

Tavares de Lima Fabiano, 52 anos, é dono de uma banca de acessórios para celular no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho, um dos pontos tradicionais dos 'bandeiraços' em época de campanha. Ele afirma que em comparação com anos anteriores, a campanha segue em ritmo mais lento. “Acho que está faltando dinheiro para os políticos”, afirma.

Ele acredita que os partidos também podem deixar para desenvolver alguma ação durante a tarde, mas de modo geral o movimento relacionado às eleições está parado.

O mototaxista José Rosa, 42 anos, trabalha na Afonso Pena em frente à Praça Ary Coelho há 13 anos, logo acompanhou diversas propagandas políticas relacionadas às eleições municipais. “Ainda está começando a política e daqui a pouco vai engrenar, mas apesar disso, neste ano o movimento está mais parado que nos anteriores”, pontua.

Na esquina da 14 de Julho com a Barão do Rio Branco, um grupo de mulheres liderado por Carla Stephanini e Cheila Vendramini, presidentes estadual e regional do PMDB mulher, respectivamente, fazia uma ação alusiva ao aniversário da Lei Maria da Penha. Elas garantiram que o evento não tem relação com campanha eleitoral, tanto que não estavam sendo distribuídos materiais de campanha.

“Todas as datas fundamentais relacionadas ao direito da mulher nós estamos na rua. Não é uma iniciativa do momento, é um a data emblemática”, ressaltou Stefany.

Propaganda eleitoral irregular - Trata-se de infração eleitoral que pode acarretar o pagamento de multa e até mesmo o reconhecimento de abuso de poder. Ocorre em duas situações: quando for realizada antes de 16 de agosto do ano das eleições ou, após essa data, quando desobedecer ao regramento previsto em lei. Exemplos: propaganda eleitoral em outdoors, realização de showmícios, fixação de placas e cavaletes em praça pública.

PMDB mulher fazia ação alusiva ao aniversário da lei Maria da Penha, que segundo lideranças do movimento não tem relação eleitoral (Foto: Fernando Antunes)
PMDB mulher fazia ação alusiva ao aniversário da lei Maria da Penha, que segundo lideranças do movimento não tem relação eleitoral (Foto: Fernando Antunes)
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