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Política

Reforma terá discussão exaustiva com servidores, diz líder do governo

Deputados da base dizem que haverá diálogo sobre as mudanças

Leonardo Rocha | 23/03/2017 13:31
Rinaldo Modesto (PSDB), líder do Governo, comentou sobre mudanças na previdência (Foto: Assessoria/ALMS)
Rinaldo Modesto (PSDB), líder do Governo, comentou sobre mudanças na previdência (Foto: Assessoria/ALMS)

O líder do Governo na Assembleia, o deputado Rinaldo Modesto (PSDB), disse que a reforma da previdência que será enviada em breve, terá discussão "exaustiva" com os servidores estaduais. "O diálogo será transparente e feito às claras, com muita cautela e responsabilidade", disse o tucano.

Rinaldo ponderou que o governo estadual deve mostrar aos servidores, a realidade da previdência em Mato Grosso do Sul, com números e justificativa sobre as mudanças.

"Sabemos que a reforma é necessária e não tenho dúvidas que vamos promover o debate com os sindicatos e servidores, antes de qualquer aprovação da matéria".

O tucano ponderou que a decisão do presidente Michel Temer (PMDB), de excluir os servidores estaduais e municipais, do projeto federal, foi uma forma de "dividir a responsabilidade" na hora de avaliar o assunto. "Houve muita polêmica, por isso ao repassar aos governadores e prefeitos, também diminui a pressão sobre a União".

Para Maurício Picarelli (PSDB) caberá aos governadores "negociar" as mudanças da previdência, junto aos servidores, com um diálogo aberto. "O presidente jogou esta situação para os estados, até para sair do fogo cruzado, agora precisa ter equilíbrio, para ninguém ser prejudicado".

Renato Câmara (PMDB) diz que os deputados não podem "fugir do debate" e criar alternativas para que ninguém se sinta prejudicado. "A repercussão e debate seguem para os estados, até como uma forma de dividir o ônus e a responsabilidade".

O presidente da Assembleia, Junior Mochi (PMDB), explicou que no legislativo vai se avaliar apenas a previdência dos servidores estaduais e que o local estará aberto para discussão. Ele entende os assuntos mais polêmicos devem ser a idade mínima e tempo de contribuição para aposentadoria, o percentual da alíquota descontada do servidor.

O secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel, disse que com estas novas atribuições, o executivo terá que detalhar melhor a proposta da reforma estadual, mas não descarta o envio do projeto ainda neste mês.

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