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Política

Reformas ficam para segundo plano após denúncias, admitem deputados

Leonardo Rocha | 18/05/2017 10:21
Reformas ficam para segundo plano após denúncias, admitem deputados
Reforma da Previdência já tinha passado na Comissão Especial da Câmara (Foto: Gilmar Félix/Câmara dos Deputados)

Os deputados de Mato Grosso do Sul admitem que após as denúncias que atingem o presidente Michel Temer (PMDB), as duas reformas que estão no Congresso, da previdência e trabalhista, irão ficar paradas, em segundo plano, em Brasília.

Carlos Marun (PMDB), que presidiu a comissão especial da Reforma da Previdência, admitiu que a discussão sobre o projeto, que se encaminhava para o plenário da Câmara (Federal) será prejudicada e que a articulação como a base aliada, para sua devida aprovação no final de maio, está comprometida.

O peemedebista alega que "ainda não jogou a toalha", mas reconhece que a crise sobre o presidente Michel Temer (PMDB), vai ganhar todo o espaço político. Para Luiz Henrique Mandetta (DEM) a situação é até pior, entendendo que além das duas reformas, todo o Brasil vai parar em função desta situação.

"O Brasil parou, junto com as reformas, projetos importantes e até liberação de recursos para os estados e municípios", avalia o democrata. Geraldo Resende (PSDB) fala em "prejuízo enorme" para os dois projetos (previdência e trabalhista), que teriam que contar com uma base sólida, tanto no Senado Federal, como na Câmara dos Deputados.

O deputado Dagoberto Nogueira (PDT) afirma que as "reformas caíram por terra", que segundo ele, se trata de algo positivo, já que o seu partido e a oposição ao governo Temer, eram contra as mudanças tanto nas leis trabalhistas, como nas novas regras estabelecidas pela previdência.

A reforma da previdência já havia sido aprovada na Comissão Especial, e estava em debate entre os deputados, para depois ser votada no final de maio, no plenário da Câmara Federal. A base do Governo estava confiante, pois tinha feito algumas alterações no texto original e esperava a aprovação tranquila.

As mudanças nas leis trabalhistas já tinha tinham sido aprovadas na Câmara dos Deputados e está neste momento, no Senado Federal. A previsão de acordo com o senador Pedro Chaves (PSC) era que a proposta já fosse votada em primeira votação, nesta semana. Ele ainda tinha adiantado que o projeto seria aprovado, até então, sem dificuldades.

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