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Política

Após ouvirem base, deputados votam reforma no fim de maio, diz Marun

Deputado diz que pilares da reforma já estão definidos

Leonardo Rocha | 14/05/2017 11:40
Deputado Carlos Marun (ao centro), durante reunião da comissão especial (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Deputado Carlos Marun (ao centro), durante reunião da comissão especial (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

O deputado Carlos Marun (PMDB), que presidiu a comissão especial da Reforma da Previdência, afirma que os deputados irão ouvir suas bases eleitorais e devem votar o projeto, no plenário da Câmara Federal, no final de maio. "Os temas principais estão definidos, pode mudar apenas alguns detalhes", garantiu.

Marun explicou que a proposta que circula nos gabinetes dos deputados, já é bem diferente da apresentada pelo presidente Michel Temer (PMDB). "Houve mudanças significativas, em que o presidente teve que ouvir os parlamentares, os pilares já estão definidos, podendo ter poucas alterações".

Ele ponderou que os deputados devem consultar suas bases políticas e ouvir a população dos seus respectivos estados, para definir sua posição sobre a reforma, que segundo ele, será votada no final de maio. "É importante que tanto os parlamentares, como a população tenha conhecimento das mudanças que foram feitas, antes de avaliar a proposta".

A bancada federal de Mato Grosso do Sul segue com três votos contrários - Zeca do Pt, Dagoberto Nogueira (PDT) e Vander Loubet (PT), dois indecisos, Geraldo Resende (PSDB) e Luiz Henrique Mandetta (DEM), além de três favoráveis - Carlos Marun (PMDB), Tereza Cristina (PSDB) e Elizeu Dionízio (PSDB).

Mudanças - Entre as alterações feitas no projeto original, a idade mínima para as mulheres ficou em 62 anos, porém ao homens continuou 65. O tempo de contribuição diminuiu de 49 (anos), para 40, além disto foram apresentadas regras especiais, que privilegiam os professores, policiais e trabalhadores rurais.

No caso dos policiais federais e legislativo eles terão idade mínima (aposentadoria) de 55 anos, tebndo tempo de contribuição de 30 (anos) para homens, com pelo menos 20 de atividade policial, e 25 para as mulheres, com 15 (anos) exercendo a profissão. Estas regras podem ser de parâmetro aos policiais estaduais (militar e civil).

Aos professores a idade mínima será de 60 anos, com 25 de contribuição, enquanto que aos trabalhadores rurais a contribuição será de 20 (anos), com idade mínima de 60 para os homens. Já as mulheres 57 (anos), contribuindo no mínimo por 15 anos.

Marun garante que mesmo com as mudanças, o projeto aprovado na Comissão Especial, ainda manteve 75% da economia prevista e que as alterações mostram que o texto deixou de ser "apenas do governo" e sim com contribuição dos parlamentares.

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