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Política

Saúde e indústria da multa pautam debate de candidatos

Redação | 18/08/2008 21:30

Propostos pela a Igreja, os temas saúde e educação esquentaram o clima durante o debate entre os candidatos a prefeito de Campo Grande.

Sobre saúde, Henrique Martins do PSOL, o primeiro candidato a falar, disse que falta na Capital um pronto socorro municipal. Para o candidato, há um jogo de empurra entre governo estadual e município, que deixaria a população "a mercê do sofrimento". "Temos que encarar o problema de frente e investir em saúde preventiva", disse Henrique Martini.

O candidato do PT, Pedro Teruel, aproveitou a deixa para afirmar que não bastaria construir um posto de saúde, o importante seria fazer com que os postos existentes funcionassem. "Não adianta termos posto de saúde bonito com falta de médicos e enfermeiros", provocou Teruel, afirmando que o pronto socorro teria que ter uma estrutura similar a de um grande hospital, com CTI (Centro de Terapia Intensiva) e UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Nelson Trad rebateu afirmando que nos dias de hoje, não existe o conceito de um grande posto de saúde municipal, mas aperfeiçoamentos dos postos existentes. Ele citou como exemplo o posto da Coronel Antonino. "No mesmo molde será construído na Vila Almeida e foi licitado um no bairro Universitário".

Segundo o prefeito, no prédio construído ao lodo da Santa Casa, onde funcionaria uma maternidade, dever ser construído um hospital de trauma.

Conforme o candidato, os gastos com a saúde hoje representam 32% do orçamento. Além disso, 322 novos médicos foram contratados. Trad reclamou da vinda de pacientes de outras cidades que sobrecarregariam o sistema de saúde na capital.

Quanto a informação do prefeito de contratação de médicos, Suel Ferranti (PSTU) rebateu dizendo "se foi contratado, deve estar escondido ou com desvio de função". Suel defendeu um plano de carreira que também priorize os funcionários administrativos da saúde.

A candidata Yara Costa saiu em defesa dos pacientes de outras localidades que chegam a Campo Grande. "Não podemos culpar as pessoas do interior porque elas precisam de atendimetno. A capital é referência no tratamentp de fogo selvagem, por exemplo. Não se pode fechar as portas para essas pessoas só porque não são moradores da capital".

Trânsito - Quando provocado sobre o tema do trânsito na Capital, José Henrique defendeu o transporte coletivo para dimuniar o estrangulamento do trânsito, além de programas educativos para "humanizar o trânsito" na capital.

Pedro Teruel lembrou dos acidentes freqüentes,"precisamos tomar medidas urgentes sobre o trânsito e a melhoria do transporte coletivo, como forma de combater um problemas que tem ceifado tantas vidas".

O candidato Nelson Trad defendeu a fiscalização eletrônica. "Não há saída, a cada dia são 80 novos veículos de passeio. A saída é investir em tecnologia que nos ajude a administrar tamanho fluxo de veículos" . O candidato negou a existência de uma "indústria da multa".

Declaração do prefeito provocou a reação do candidato Suel Ferranti. Segundo ele, "basta perguntar para as pessoas que são assediadas pelos amarelinhos". Para o candidato é necessário mais investimento em 'transporte de massa', "para que o trabalhador não precise sair correndo atrás de ônibus", finalizou Ferranti.

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