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Política

Soraya cita economia e combate à corrupção como foco no Senado

Candidata ao Senado, Soraya Thronicke (PSL), apresentou seus projetos durante entrevista

Leonardo Rocha | 24/09/2018 10:17
Candidata ao Senado, Soraya Thronicke (PSL), durante entrevista (Foto: Marina Pacheco)
Candidata ao Senado, Soraya Thronicke (PSL), durante entrevista (Foto: Marina Pacheco)

A candidata ao Senado, Soraya Thronicke (PSL), disse que suas principais bandeiras de campanha é o combate a corrupção e a defesa da economia liberal, que segundo ela, vai possibilitar que o Brasil consiga avançar nos demais setores, como saúde, segurança, educação e infraestrutura. Na sua primeira eleição, se coloca como opção de renovação em Brasília.

Advogada com 16 anos de profissão, Soraya resolveu entrar na política após participar nos últimos anos de movimentos contra corrupção. Ela integrava grupos como “Pátria Livre” e “Reaja Brasil” que organizou protestos contra a então presidente Dilma Rousseff (PT), após 2015. Ela se filiou em abril deste ano no PSL, para disputar uma das vagas ao Senado.

“Entendi que apenas os movimentos nas ruas e a cobrança sobre os parlamentares era pouco, precisava participar diretamente na política. Recebi o convite do (Jair) Bolsonaro e resolvi aceitar a missão. Sou a única candidata mulher ao Senado no Estado”, descreveu Soraya, durante entrevista ao Campo Grande News.

A economia liberal será seu foco principal. “Sem inventar a roda, entendemos que a prioridade precisa ser a economia, que dita os rumos dos demais setores. Nos Estados Unidos há 4.900 bancos, enquanto que no Brasil apenas cinco grandes. Não podemos ficar neste monopólio”.

Em Mato Grosso do Sul, disse ter boa relação com o setor empresarial e as pautas do agronegócio. “Tenho atuação neste setor e a família sempre trabalhou no ramo empresarial. Faço uma campanha com equipe pequena, sem uso de fundo eleitoral, concentrando a divulgação nas redes sociais, já que tenho apenas 4 segundos de televisão".

Soraya defendeu mudanças na economia em entrevista ao jornal (Foto: Marina Pacheco)
Soraya defendeu mudanças na economia em entrevista ao jornal (Foto: Marina Pacheco)

Projetos – A candidata citou alguns projetos, como mudança nas regras dos FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), para que o trabalhador possa escolher o banco onde vai aplicar seu dinheiro. “Poderá mudar de banco que oferecer as melhores condições, ele vai ter esta liberdade de escolha”.

Também quer flexibilizar o tempo de trabalho, para que por exemplo, possa ultrapassar as 12 horas diárias. “Se a pessoa quiser pode trabalhar mais, porém com a manutenção dos direitos, além disto ele pode receber por hora, dia e semanal, sem precisa ser mensal, assim se faz em outros países”.

Em relação aos presos de regime fechado, entende que este precisa trabalhar na unidade e o salário ser dividido em quatro partes. “Uma para pagar a estádia (prisão), outra para sua família, uma parte vai direto para uma poupança e por fim uma parcela de indenização à vítima de seu crime”.

Caso seja eleita quer trabalhar para trazer recursos ao Estado e travar um “debate corajoso” em Brasília, divulgando todas ações do Congresso. “Não vou pegar leve, se um parlamentar votar contra este ou aquele projeto, vou expor para seus eleitores, não tem problema ser impopular ou ter rejeição entre os colegas”.

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