ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, TERÇA  07    CAMPO GRANDE 22º

Política

TJ vai levantar dados para tirar do papel lei sobre pedófilos, diz deputado

Legislação foi aprovada em agosto de 2017 e previa 30 dias para começar a valer

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 26/03/2019 12:32
Deputado Carlos Alberto David dos Santos durante discurso na Assembleia Legislativa de MS. (Foto: ALMS/Arquivo).
Deputado Carlos Alberto David dos Santos durante discurso na Assembleia Legislativa de MS. (Foto: ALMS/Arquivo).

O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) vai levantar dados sobre pessoas condenadas por crimes sexuais contra crianças e adolescentes. A medida é mais um passo para colocar na prática a lei que ficou conhecida como “cadastro de pedófilos”, aprovada há quase dois anos.

Segundo o autor do projeto que hoje é lei, deputado Carlos Alberto David dos Santos (PSL), houve uma reunião com o presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Paschoal Carmello Leandro. O combinado foi que a Justiça vai criar um grupo técnico para fazer tal levantamento.

Em breve, afirma o parlamentar, o TJ dará um posicionamento de como funcionará o repasse de informações sobre os processos para formatar o banco de dados da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública).

Na secretaria estadual, o sistema está pronto para ser colocado no ar, afirmou Carlos Alberto David, restando apenas as informações do Tribunal de Justiça.

A lei em vigor prevê um cadastro na internet em que qualquer pessoa terá acesso ao nome e à fotografia de condenados por pedofilia. No documento, a previsão era de que a legislação entrasse em vigor em 30 dias, mas até agora, não saiu do papel.

Para entrar na lista, o processo do pedófilo deve ter transitado em julgado, sem possibilidade de recorrer da condenação.

Bastante usado, o termo pedofilia não é uma tipificação penal, mas define uma doença classificada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) entre os transtornos da preferência sexual.

Nos siga no Google Notícias