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Política

TRE mantém rejeição de contas de prefeito de Sapucaia

Redação | 27/08/2009 17:01

O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) negou provimento ao recurso e manteve a desaprovação das contas da campanha do prefeito de Coronel Sapucaia, Rudi Paetzold. Os membros do Tribunal entenderam que os documentos comprobatórios dos gastos apresentados por Rudi não serviram para sanar as irregularidades na sua prestação de contas, já que não foram apresentados nem a procuração nem os recibos devidamente assinados pelos cabos eleitorais contratados para a sua campanha.

O juiz da 1ª Zona Eleitoral de Amambai desaprovou a prestação de contas relativa à arrecadação e à aplicação de recursos financeiros da campanha eleitoral de 2008 de Rudi Paetzold, candidato eleito ao cargo de prefeito do município de Coronel Sapucaia.

O magistrado argumentou a existência de irregularidades na comprovação dos gastos, como vários grupos de recibos de pagamento de cabos eleitorais assinados com caligrafia semelhante, outros sem assinatura e, ainda, um recibo assinado por Rosa Silva pela contratação de serviços de cabos eleitorais, comprovando que o candidato procurou forjar documentos a fim de ocultar sobras de campanha.

Rudi recorreu ao TRE-MS alegando que vários recibos foram assinados por procuração outorgada pelos cabos eleitorais ao contador responsável pela apresentação das contas, já que não estavam na cidade por ocasião de sua elaboração, e que ao retornarem a Coronel Sapucaia os recibos foram regularizados.

Quanto a Rosa Silva, o recorrente alegou que ela não foi contratada como cabo eleitoral, mas sim como prestadora e intermediária de serviços. Rudi, em suas alegações, ainda sustentou a inexistência, em sua prestação de contas, de qualquer indício de ter havido sobra de campanha a ser declarada.

Defendeu também a inexistência de divergência entre o numerário da arrecadação e despesas, alegando estar demonstrada a origem lícita dos recursos e de estar devidamente comprovadas todas as despesas realizadas na sua campanha. No recurso, Rudi pedia a reforma da decisão do juiz de 1º grau.

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