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Política

TRE-MS promete força-tarefa e alerta que compra de votos cassa mandato

Leonardo Rocha | 22/09/2014 10:15
O vice-presidente do TRE-MS, João Maria Lós, alerta que compra de votos cassa mandato (Foto: Assessoria/TRE-MS)
O vice-presidente do TRE-MS, João Maria Lós, alerta que compra de votos cassa mandato (Foto: Assessoria/TRE-MS)

O vice-presidente e corregedor eleitoral do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), o desembargador João Maria Lós, promete realizar uma força tarefa, nesta reta final de campanha, para fiscalizar possível compra de votos pelos candidatos. Ele também ressaltou que a principal preocupação neste pleito foi em relação às propaganda irregulares na internet.

"É sempre bom lembrar que compra de votos cassa mandato, temos vários exemplos desta situação", ressaltou ele. O desembargador ponderou que a justiça eleitoral já está se organizando para ter estrutura suficiente e eficaz para coibir esta prática em Mato Grosso do Sul.

"Nossa fiscalização e policiamento estará preparado, temos estrutura montada para atuar, na próxima quarta-feira (24) iremos nos reunir no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), justamente para discutirmos os preparativos finais", revelou.

O corregedor ainda citou que as propagandas irregulares na internet, em específico os fakes nas redes sociais, causaram mais preocupação para os juízes eleitorais, apesar de já serem esperados pelas autoridades. "Nós sabíamos que iria existir, já estava previsto, porém a principal dificuldade é identificar estes fakes que estão atuando na internet", admitiu.

A Justiça eleitoral inclusive determinou no início do mês a quebra de sigilo das pessoas que estão realizando postagens ofensivas a candidatos, em pedido formulado pelo Departamento da Polícia Federal, para que empresas operadoras de telefonia forneçam informações cadastrais relativas a IPs já identificados, assim contribuindo para investigação.

Tranquila - O desembargador garantiu que a eleição está mais "tranquila" do que esperado, já que segundo ele, até o momento não houve incidentes mais graves e a disputa eleitoral ficou dentro da normalidade. "A disputa maior ficou para o programa eleitoral, nas ruas a situação ficou calma, sem grandes problemas para justiça", observou.

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