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Política

Unanimidade na bancada do PMDB, Moka é vice-presidente do Senado

Edmir Conceição | 16/11/2011 18:48
Senador Waldemir Moka é o novo vice-presidente do Senado por votação praticamente unânime na Casa: 53 a 1.
Senador Waldemir Moka é o novo vice-presidente do Senado por votação praticamente unânime na Casa: 53 a 1.

A bancada do PMDB indicou e 52 dos 53 senadores presentes ao plenário nesta quarta-feira elegeram o senador Waldemir Moka (PMDB-MS) para a 2ª vice-presidência do Senado.

Moka foi indicado por unanimidade pelo PMDB, depois de dizer que não disputaria a vaga se houvesse outro pretendente, oferecendo até apoio a eventual postulante. Moka disse ter ficado honrado com a indicação e espera corresponder às expectativas da bancada e cumprir com todas as atribuições inerentes ao cargo. A eleição também dá visibilidade a Mato Grosso do Sul na Casa. Dois senadores de Mato Grosso do Sul já ocuparam a presidência do Senado – José Fragelli e Ramez Tebet.

Logo após a eleição, o deputado assinou termo de posse e se reuniu com a bancada do PMDB. Moka comandará o Senado em caso de ausência do presidente José Sarney (PMDB-AP) e da vice Marta Suplicy (PT-SP). "As atribuições são muitas, mas estou pronto para cumpri-las quando for chamado", afirmou.

De acordo com Moka, a indicação feita pelo PMDB valoriza a classe política de Mato Grosso do Sul, ao mesmo tempo em que aumenta sua responsabilidade em razão do cargo que passa a ocupar na Mesa do Senado.

“É uma honra pra mim não apenas ser indicado pelo meu partido, bem como por essas manifestações dos companheiros. Tenham certeza de que vou me esforçar ao máximo para fazer uma grande gestão, ajudando a Mesa a resolver questões relacionadas ao cargo”, declarou o senador.

O senador Delcídio Amaral (PT) destacou a importância da eleição de Moka para Mato Grosso do Sul e se disse “muito feliz pela indicação do PMDB", dada à qualidade do trabalho realizado pelo colega de bancada no Senado.

“Estou aqui no plenário cabalando votos para o meu amigo Moka, mesmo sabendo que ele deverá ter votação expressiva por tudo o que representa nesta Casa”, brincou Delcídio.

Moka recebeu ainda manifestações dos José Agripino Maia (DEM-RN), Lúcia Vânia (PSDB-GO), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Pedro Taques (PDT-MT), Demóstenes Torres (DEM-GO), Benedito de Lira (PP-AL), Blairo Maggi (PR-MT), Jayme Campos (DEM-MT), Marta Suplicy (PT-SP), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Ana Amélia (PP-RS), Armando Monteiro (PMDB-PE), Casildo Maldaner (PMDB-SC), Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) e Renan Calheiros (PMDB-AL).

De acordo com o Regimento Interno do Senado, a atribuição do segundo vice-presidente é substituir o primeiro vice-presidente na ausência deste ou do presidente da Mesa. Uma vez investido na função, mesmo em substituição, assume as atribuições do cargo.

Por ser integrante da Mesa diretora, Moka também terá um segundo gabinete, com seis assessores técnicos e seis secretários parlamentares. A eleição para a 2ª vice-presidente obedeceu o critério da proporcionalidade. Com a maior bancada, cabe ao PMDB a presidência e a segunda vice-presidência - além de uma cadeira de suplente. O PT tem a primeira vice-presidência e o PSDB a vaga de primeiro-secretário.

A vaga ocupada por Moka estava aberta em razão da saída do senador Wilson Santiago (PMDB-PB) para dar posse ao tucano Cássio Cunha Lima (PB). Wilson Santiago deixou o mandato por força de decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de que a Lei da Ficha Limpa, que havia impedido a posse de Cunha Lima, não se aplica às eleições de 2010.

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