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Política

Usina vai investir US$ 140 milhões e gerar 750 empregos em Chapadão

Ludyney Moura | 18/09/2014 15:55
Puccinelli comemorou a instalação da usina que vai gerar emprego e renda para a região de Chapadão do Sul (Foto: Divulgação/Edemir Rodrigues)
Puccinelli comemorou a instalação da usina que vai gerar emprego e renda para a região de Chapadão do Sul (Foto: Divulgação/Edemir Rodrigues)

O governador André Puccinelli (PMDB), cumpriu agenda nesta quinta-feira (18) no município de Chapadão do Sul, distante 321 km da Capital, onde participou da cerimônia de lançamento da pedra fundamental da usina Biorja do Brasil Agroindustrial. A empresa vai investir US$ 140 milhões e gerar pelo menos 750 empregos diretos e indiretos na região.

“A persistência fez com que a nossa equipe concedesse a licença em tempo hábil, para que nós não perdêssemos um empreendimento como este para nenhum outro local ou para outros centros consumidores. Isso gera renda para o Estado. Se as 350 mil toneladas de milho produzidas aqui fossem exportadas os tributos deixariam de ser computados para os nossos cofres e deixariam de gerar emprego e renda e não poderiam proporcionar qualidade de vida aos sul-mato-grossenses”, apontou o governador.

Está será a primeira usina de etano do milho a ser implantada no Estado, e é a aposta para potencializar a produção agrícola da região. “É uma nova tecnologia de processamento de milho, uma nova oportunidade de negócio. Para liberação da instalação desta indústria tivemos total apoio do governo do Estado. Este empreendimento vai consumir todo o milho que produzimos aqui, alavancando o desenvolvimento do nosso município”, disse o prefeito local, Luiz Felipe Magalhães (PTdoB).

A empresa – Segundo o gerente de operações da BioUrja, Marcos Machado, a escolha de Chapadão do Sul como destino da usina, deve-se à produção de matéria-prima feita na cidade. “Foi uma caminhada árdua, mas que tivemos total apoio do governo do Estado e já adianto que no primeiro semestre de 2015 as obras da empresa serão iniciadas”, explicou.

A intenção da empresa é absorver toda a produção de milho da região como matéria-prima para a produção de etanol hidratado e anidro, além de fazer o processamento de farelo de milho de alto valor proteico, produzir Dióxido de Carbono (CO2) – gás utilizado na fabricação de refrigerantes, entre outras aplicações –, e ainda gerar energia para abastecer o seu parque industrial.

Com a usina em funcionamento, Mato Grosso do Sul deve subir para o terceiro lugar no ranking nacional de produção de milho, com uma área cultivada de 1,461 milhão de hectares e produção de 7,305 milhões de toneladas do grão. De acordo com os dirigentes da empresa, a principal vantagem da utilização do milho na produção de etanol está no fato de o grão produzir mais sacarose e álcool, ou seja, uma tonelada de milho rende 400 litros, enquanto a mesma quantidade de cana-de-açúcar produz 90 litros.

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