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Política

Vereadores voltam a denunciar falta de merenda e transporte irregular

Kleber Clajus | 03/10/2013 13:36

Os veredores Elizeu Dionizio (PSL) e Carla Sthepanini (PMDB) voltaram a denunciar, nesta quinta-feira (3), que o problema de falta de merenda em Ceinf’s (Centros de Educação Infantil) e em Cras (Centros de Referência de referência e Assistência Social) persistem em Campo Grande. As denúncias, no entanto, teriam reduzido porque os profissionais das unidades estão sendo “alvo de retaliação” ao apontar, além da falta de mantimentos, o transporte irregular.

“O prefeito opta primeiro em prejudicar o servidor público de carreira, do que cobrar responsabilidade da empresa que ele contratou de forma irregular”, pontuou Elizeu ao apontar a existência de um Cras que tem passado por desabastecimento há uma semana.

A ausência do nome do local é justificada por Stephanini, que é presidente da Comissão Permanente de Educação da Câmara Municipal, uma vez que os gestores de locais apontados no relatório da Comissão Permanente de Assistência Social estariam “respondendo sindicância” por relatar problemas no abastecimento de Ceinf’s e Cras.

“Não podemos responsabilizar os trabalhadores da educação. Hoje vemos que há uma perseguição política para quem está à frente das escolas, porque elas estão respondendo a uma sindicância, quando na verdade, recebem aquilo que é entregue para elas”, analisa Stephanini ao cobrar um “sistema de controle” mais eficiente.

Irregular – Elizeu sinaliza que avaliar o controle torna-se difícil quando uma “carga de frango é transportada em um Uno da prefeitura sem refrigeração”.

“Se a prefeitura de Campo Grande pagou R$ 4,5 milhões para uma empresa fornecer alimentos, por que carro da prefeitura está transportando alimentos? A empresa não tem carro para transportar”, questiona o vereador em referência a Salute Distribuidora de Alimentos, contratada de forma emergencial pela Prefeitura de Campo grande e que foi investigada pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Calote.

De acordo com o vereador, a justificativa do prefeito Alcides Bernal (PP) é de que todo o problema é “interferência da gestão passada”.

“Ele escolheu a Salute de forma irregular e ela presta um péssimo serviço a Campo Grande. Quem é responsabilizado? As merendeiras que diz estarem boicotando ele”, critica Elizeu ao cobrar mais fiscalização a qualidade dos alimentos entregues pela empresa aos Ceinfs e Cras.

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