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Política

Vice-prefeita vai a Brasília para destravar projeto da Avenida Ernesto Geisel

Vice-prefeita vai ainda apresentará projeto de novo local para ambulantes de Anhanduí

Adriel Mattos | 28/03/2022 12:34
Adriane foi à inauguração do Bioparque Pantanal com o marido, o deputado estadual Lídio Lopes. (Foto: Henrique Kawaminami)
Adriane foi à inauguração do Bioparque Pantanal com o marido, o deputado estadual Lídio Lopes. (Foto: Henrique Kawaminami)

Prestes a assumir a chefia do Executivo Municipal, a vice-prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), viaja a Brasília (DF) na terça-feira (29) para buscar recursos federais para projetos da prefeitura. Um deles é a continuidade da obra de contenção de enchentes ao longo da Avenida Ernesto Geisel.

A princípio, Marquinhos é quem iria à capital federal, mas a mudança de agenda do ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, forçou a reunião a ser liderada por técnicos da pasta. Assim, o prefeito pediu para a vice ir em seu lugar.

“Recebi esse aviso hoje de manhã e pedi à Adriane que fosse com a Catiana [Sabadin, subsecretária de Gestão e Projetos Estratégicos] e o Rudi [Fiorese, secretário municipal de Infraestrutura]”, disse o prefeito na manhã desta segunda-feira (28), durante a inauguração do Centro de Controle Integrado de Mobilidade Urbana, na Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).

“Esses recursos são do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] da [ex-presidente] Dilma [Rousseff, do PT], passou pelo PAC 2 do [Michel] Temer e parou com o presidente [Jair] Bolsonaro”, complementou.

Marquinhos durante evento na Agetran. (Foto: Adriel Mattos)
Marquinhos durante evento na Agetran. (Foto: Adriel Mattos)

Anhanduí – Outro projeto que Adriane vai apresentar é remoção dos vendedores ambulantes das margens da rodovia BR-163, no distrito de Anhanduí. O objetivo é levá-los para um local mais estruturado e seguro.

“Vamos acompanhar de perto, porque são seres humanos que sobrevivem da venda desses produtos”, disse o prefeito. Haverá uma reunião na sede da CCR, concessionária que administra a rodovia.

Entenda – O contrato entre a prefeitura e o Ministério do Desenvolvimento Regional vai até 30 de abril de 2023 e o município ainda espera posicionamento para novas liberações de recursos.

A primeira etapa da obra nas margens do Rio Anhanduí foi 100% concluída pela Gimma Engenharia e refere-se ao trecho entre as ruas Santa Adélia e Abolição, ao custo de R$ 12,8 milhões.

Os outros dois - entre a Abolição e Bom Sucesso e entre Bom Sucesso e do Aquário - estão parados. Cada um tem custo previsto de R$ 25,6 milhões e R$ 15,8 milhões, respectivamente.

A empresa responsável, a Dreno Construções, abandonou a obra, já que a prefeitura não tinha mais dinheiro para pagar pelo serviço. Cada um desses trechos foram 58% e 50% executados, conforme Portal de Obras da gestão municipal, e a empreiteira recebeu praticamente metade do que era previsto para os dois trechos até paralisar sua atuação.

Obra se arrasta há mais de dez anos. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Obra se arrasta há mais de dez anos. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)


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