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Saúde e Bem-Estar

Aos 60, homem volta a tirar roupa diante da esposa após engrossamento peniano

Em podcast, o urologista Henrique Coelho fala sobre masculinidade, autoestima e a saúde íntima masculina

Conteúdo de Marca - Dr. Henrique Coelho | 20/10/2025 06:30

RESUMO

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O urologista Dr. Henrique Coelho destaca a importância crescente dos cuidados masculinos com a saúde íntima e estética. Em seu consultório, procedimentos como o engrossamento peniano com ácido hialurônico têm transformado a vida de pacientes, como um homem de 60 anos que recuperou a autoestima após o tratamento. O especialista também aborda temas como reposição hormonal, saúde mental e estética masculina, defendendo uma abordagem integral do paciente. Baseado em sua própria experiência de transformação, após perder 40 quilos, o médico enfatiza que cuidar da saúde não é sinal de fraqueza, mas de responsabilidade.

Durante muito tempo, o homem acreditou que se cuidar era sinal de fraqueza. Mas, aos poucos, a medicina, e a própria vida, têm mostrado o contrário. “Se olhar é se cuidar”, diz o urologista Dr. Henrique Coelho, especialista em saúde íntima masculina e estética. E foi sobre isso, com franqueza e sem tabus, que ele conversou no novo episódio do podcast de Saúde e Bem-Estar, abordando temas que vão do engrossamento peniano à saúde mental, passando por testosterona, envelhecimento e autoestima.

Logo no início, ele desfaz qualquer constrangimento ao explicar o procedimento que tem atraído cada vez mais homens aos consultórios: o preenchimento peniano com ácido hialurônico.

“O termo é exatamente esse: engrossamento peniano. É um procedimento seguro, porque o ácido hialurônico é uma substância que o corpo já reconhece. É o mesmo usado em harmonização facial”, explica.

Segundo o médico, o efeito pode durar de 12 a 18 meses, variando conforme o metabolismo e o estilo de vida de cada paciente.

Mais do que estética, o tratamento toca em algo mais profundo: autoestima e masculinidade. “O pênis é a representação da masculinidade do homem. É a força dele. Talvez as mulheres não entendam isso, mas é o equivalente ao que elas sentem quando colocam uma prótese de mama. É sobre se sentir bem, vestir bem, se enxergar de outro modo”, compara.

E há histórias que deixam clara essa transformação. Henrique recorda uma em especial:

“Um homem de 60 anos veio do interior e contou que tinha vergonha do tamanho do pênis. Ele não tirava a roupa nem na frente da esposa. Fizemos o procedimento, e quando ele se levantou para ver o resultado, uma lágrima escorreu do olho dele. Foi muito marcante. Ele agradeceu e disse que, pela primeira vez em anos, se sentia bem consigo mesmo.”

Para o médico, esse tipo de mudança vai muito além da aparência. “É uma transformação na vida da pessoa. Ele se sente mais confiante, mais alegre, e isso reflete em outras áreas,  no casamento, no trabalho, em tudo.”

Henrique reconhece que a urologia ainda carrega resistências. Até dentro da medicina, o preconceito com os novos procedimentos é real. “Quando comecei a estudar o preenchimento peniano, em 2023, a própria Sociedade Brasileira de Urologia considerava o procedimento experimental. Mas eu sabia que era algo sério, com potencial real de mudar vidas. Fui até Miami aprender com um médico referência mundial na técnica. Queria segurança para oferecer o melhor aos meus pacientes.”

Desde então, ele não parou mais. Cada consulta é uma oportunidade de desmistificar o cuidado masculino. “Todo dia eu quebro um tabu. Porque o homem não foi ensinado a se cuidar. Ele não vê o pai ou o avô indo ao médico, então cresce acreditando que não precisa. E muitos ainda se gabam de nunca ter feito um exame. Isso não é força, é desconhecimento”, pontua.

A mudança de comportamento, porém, começa a acontecer. “Hoje os homens estão chegando mais cedo ao consultório. Já entendem que a disfunção erétil, por exemplo, pode ter causa hormonal, emocional ou física e que existe tratamento. O problema é não buscar ajuda.”

Da testosterona à mente: o homem completo

A conversa também mergulhou em temas como reposição hormonal, disfunção erétil, saúde mental e performance. O médico faz um alerta sobre o modismo em torno da testosterona:

“Testosterona não resolve tudo. Ela é fundamental, sim, mas sozinha não faz milagre. Se o homem está obeso, sedentário, estressado e dorme mal, só repor o hormônio não vai resolver. Precisa de um plano integral, alimentação, treino, sono, equilíbrio emocional.”

Ele cita casos de jovens que chegam ao consultório com níveis hormonais de homens de 50 anos. “Atendi um menino de 19 anos com testosterona no limite inferior. É o reflexo da nossa geração: sedentária, ansiosa, mal alimentada. Por isso o cuidado precisa começar cedo.”

Essa visão ampla é o que ele chama de “homem completo”: alguém que busca equilíbrio entre corpo, mente e propósito.

“Eu não sou só urologista. Sou médico de gente. Eu trato tudo, estudo tudo. O homem precisa se sentir forte, e força, para mim, é ter energia, disposição e saúde em todos os aspectos.”

Quando o médico também muda

Henrique fala da própria virada de chave com a mesma honestidade com que trata seus pacientes.

“Eu pesava 138 quilos. Tava sem disposição, autoestima lá embaixo. Foi quando percebi que precisava aplicar em mim o que eu ensinava aos outros. Perdi mais de 40 quilos, mudei hábitos, e isso transformou minha vida.”

A mudança pessoal acabou guiando a transformação profissional. “Eu queria ver meus pacientes saindo felizes do consultório. Antes, eu só acompanhava exames. Hoje, eu acompanho pessoas. E quando elas voltam com brilho no olhar, com o casamento melhor, com o corpo e a cabeça bem, eu sei que valeu a pena.”

Além da saúde íntima, o médico também fala da estética masculina como ferramenta de autoconfiança. “Os homens se incomodam com a gordura na barriga, a flacidez, a ruga. Antes, isso era assunto só das mulheres. Hoje eles perguntam, querem resolver. E tem tratamento para tudo”, explica.

Na clínica onde atende, Henrique utiliza tecnologias como T-Scuptor (que estimula o ganho de massa muscular e reduz gordura), Átrio 2 (para flacidez e colágeno) e laser de CO₂ (usado em cirurgias íntimas com melhor resultado estético e menor tempo de recuperação).

“A gente trata o homem por inteiro. Saúde, estética, performance, mente. Porque quando ele se sente bem, ele é um parceiro melhor, um pai melhor, um profissional melhor. O homem que se cuida melhora o mundo à sua volta.”

Antes de encerrar, o Dr. Henrique deixa uma mensagem que resume sua filosofia de vida e de consultório:

Todo dia é dia de mudar. O plantio é opcional, mas a colheita é obrigatória. Se você plantar bons hábitos hoje, vai colher uma vida melhor amanhã. Cuidar de si não é vaidade, é responsabilidade.”