ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SÁBADO  20    CAMPO GRANDE 21º

Capital

Pedestres sofrem para atravessar cruzamentos no Centro da Capital

Evelyn Souza | 23/07/2013 16:05
Alguns são mais rápidos que os carros e atravessam primeiro. (Foto: Marcos Ermínio)
Alguns são mais rápidos que os carros e atravessam primeiro. (Foto: Marcos Ermínio)

Não é de hoje que os pedestres enfrentam dificuldades em atravessar as ruas do centro de Campo Grande, principalmente, nos horários de "pico". Isso porque além da quantidade de veículos que circulam todos os dias, parte dos semáforos para os pedestres não estão funcionando.

Tamanha dificuldade, a política que prevalece é a do bom senso. Dependendo do motorista, o pedestre consegue atravessar, caso contrário, tem que se arriscar em meio aos carros.

Na Rua Barão do Rio Branco, esquina com a Rua 13 de maio, além de queimados, um dos semáforos está virado para calçada. Já o que funciona está escondido atrás de uma árvore.

“Esses dias quase fui atropelada. Eles não respeitam mesmo, não esperam a gente atravessar”, diz a autônoma Jenefer Serafim, 22 anos, que tentava atravessar a via com a filha de nove meses.

Já a vendedora que trabalha bem em frente ao cruzamento em uma loja de eletrodomésticos, Lucia Helena, 47 anos, diz que todos os dias “pena” para atravessar. “Às vezes o motorista que vem pela Barão quer virar na 13 de maio. Eles percebem que nós estamos na faixa e param. Mas tem outros que não esperam", conta.

A falha na sinalização se repete em todo quarteirão: nos cruzamentos da Rua 14 de julho, com a rua Barão do Rio Branco ; Rua 14 de Julho com a Dom Aquino; Rua Dom Aquino com a Rua 13 de Maio. Todos esses estão queimados.

Na Avenida Afonso Pena, o fluxo de veículos também dificulta a travessia, mesmo que na faixa. Lucy Cereja, 58 anos até tentou, mas teve que esperar o semáforo abrir e fechar três vezes.

“Eu fui atropelada esse ano, na Rua Maracaju. Agora fico com receio de atravessar”, diz a dona de casa.

Segundo o Detran (Departamento Estadual de Trânsito), até o mês de maio, 457,1 mil veículos circulavam em Campo Grande. Número que já deve ter aumentado.

Pedestres precisam correr para atravessar Afonso Pena. (Foto: Marcos Ermínio)
Pedestres precisam correr para atravessar Afonso Pena. (Foto: Marcos Ermínio)

O secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Semy Ferraz, explica que a Central de Monitoramente Semafórica, com investimento de R$ 6, 9 milhões e a instalação de 240 semáforos com sensores no cruzamento, que terá investimento de cerca de R$ 2 milhões, devem ajudar a reduzir os pontos de congestionamento.

“Esses sensores irão controlar o fluxo de veículos nesses cruzamentos e farão uma reprogramação automática do tempo de cada semáforo. Já a Central de Monitoramento prevê a compra de equipamentos mais modernos para o controle de operação de tempo dos sinais”, explica o secretário.

Porém,os projetos ainda estão em andamento.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande sobre os semáforos que estão queimados, mas não obteve resposta.

Nos siga no Google Notícias