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Despachar bagagem ficou mais caro, a desculpa é a guerra

Paulo Nonato de Souza | 23/03/2022 14:08
O mês de março esta terminando com reajuste no preço cobrado para despachar bagagens em voos nacionais – Foto: Reproduçao
O mês de março esta terminando com reajuste no preço cobrado para despachar bagagens em voos nacionais – Foto: Reproduçao

Se você prefere viajar de avião seja a negócios ou a lazer, saiba que ficou mais caro despachar bagagens. A regra que permite a cobrança por bagagem despachada nos aeroportos foi implantada no Brasil em 2016 sob a justificativa de que o preço da passagem aérea iria baixar. Mas, seis anos depois, o que temos é uma realidade de aumentos nas passagens e também no despacho de bagagens.

Desta vez a desculpa para o reajuste no preço cobrado para despachar bagagens em voos nacionais é a guerra na Ucrânia. “Vivemos em um circulo vicioso, onde o consumidor se adapta com facilidade aos reajustes. Por considerar que sempre foi assim, nada fazemos e seguimos explorados”, reclama o campo-grandense Luiz Fernando Prado, depois de pagar mais caro pelo despacho de duas malas na viagem que fez a São Paulo no ultimo fim de semana.

Das três principais companhias aéreas que atuam no Brasil, apenas a Gol ainda não se pronunciou sobre nova política no setor. A Latam passou a cobrar  R$ 95 e não mais R$ 90 para despachar uma mala de 23k, isso se o serviço for contratado com antecedência. Se você deixar para fazer  o despacho no aeroporto a cobrança vai ser a partir de R$ 120 e não mais R$ 110. Malas de até 15kg, o valor subiu de R$ 55 para R$ 75 com antecedência, e de R$ 90 para R$ 105 no aeroporto.

A Azul Linhas Aéreas também tem novas taxas para despachar bagagens. A primeira mala que custava R$ 80 na compra antecipada passou para R$ 90. Já o segundo volume foi de R$ 100 para R$ 120.  Quem deixar para contratar o serviço no aeroporto ou com menos de seis horas para o voo vai pagar R$ 140 e não mais R$ 120 como antes do reajuste.

Os novos preços da Latam e da Azul valem tanto para novas reservas, como para quem já tinha uma passagem aérea comprada antes dos reajustes. Nas duas companhias, os passageiros podem levar na cabine uma bagagem de mão com até 10 kg sem nenhum custo.

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